Foi na companhia de cerca de 80 elementos da Scuderia que a Ferrari revelou o seu monolugar para o Mundial de F1 de 2018 que define como uma evolução do carro do ano passado, ao ponto de o representar na própria designação: SF71 H. "Quando se vê um novo Ferrari é um sentimento muito especial e falo de toda esta gente que trabalhou para melhorar o ‘design’ e a eficiência, no chassis, aerodinâmica e todas as partes do carro", homenageou Maurizio Arrivabene, director da equipa.
Um vídeo exibido antes de o SF71 H ser desvendado mostrava Sebastian Vettel a fazer o seu novo banco e o alemão explicou: "Senti-me confortável de imediato, o chassis é muito semelhante ao de 2017, mas a posição de condução é sempre ligeiramente diferente". Quanto à apresentação, achou "fantástico ter aqui uma parte da equipa, porque todos estiveram tão envolvidos neste projecto que é muito especial contar com eles".
Mas Vettel não escondeu a sua impaciência para começar rapidamente a experimentar o carro em pista o que costuma suceder ainda em Fiorano, com uma das habituais sessões de filmagens. "Sinto que os elementos da equipa o que querem é ouvir-nos dizer como sentimos o carro, e é por isso que estamos ansiosos. Houve tantas evoluções que foi quase magia. Todas as pequenas peças podem fazer a diferença e este carro é um grande avanço em relação ao do ano passado".
Kimi Raikkonen vai mais pelo… "feeling": "O carro parece bonito e, quando parece bonito, já se sabe que normalmente é bom sinal. Houve tanto planeamento para fazer este carro e só a noite passada o vi pela primeira vez. Agora quero começar a guiá-lo para ver o que pode fazer". Quando a ter de pilotar com o halo, o finlandês não faz dramas, até porque lhe parece melhor que o que testou no ano passado: "O halo já o experimentámos e, ao fim de pouco tempo, já nem damos por ele. Além disso, esta versão até é diferente daquele que experimentámos e parece-me melhor".