A Renault Sport Racing acaba de confirmar que vai ser a fornecedora de motores de F1 da McLaren Racing para as temporadas 2018, 2019 e 2020.
Este novo acordo marca igualmente o fim da parceria entre a McLaren e a Honda, uma mudança que pode ser fundamental para "segurar" Fernando Alonso por mais uma época. Recorde-se que o espanhol já manifestou por diversas ocasiões o desagrado com as constantes falhas dos blocos da fabricante japonesa na actual temporada.
Zak Brown, Director Executivo do McLaren Technology Group, adiantou que este anúncio
"dá a estabilidade necessária para desenvolver o chassis e o programa técnico para a temporada de 2018".
"Esta é uma decisão estratégica para a Renault Sport Racing. É a primeira vez que vamos trabalhar com a McLaren e estamos orgulhosos por termos chegado a acordo com uma estrutura com tal historial na Fórmula 1. Esta aliança não será apenas técnica e desportiva, pois será também suportada por acções de marketing e de comunicação", afirmou Jérôme Stoll, presidente da Renault Sport Racing.
A marca francesa, que soma 591 presenças na Fórmula 1 enquanto fornecedora de motores, anunciou também que coloca um ponto final na sua parceria com a Scuderia Toro Rosso no final da presente temporada.
Neste verdadeiro jogo de xadrez, as trocas ditaram que quando a Renault deixar de fornecer motores á Toro Rosso é a Honda que vai ocupar essa vaga.
Carlos Sainz "emprestado" à Renault
A Renault acaba de confirmar que o espanhol Carlos Sainz vai deixar a Scuderia Toro Rosso para se juntar à Renault Racing já na próxima temporada, fazendo dupla de pilotos com o alemão Nico Hulkenberg.
O piloto de 23 anos, que já soma 53 Grandes prémios na carreira desde a sua estreia em 2015, chega à formação francesa numa espécie de "empréstimo" da Red Bull Racing, já que a formação do "touro vermelho" vai "continuar de olho" no espanhol e fica com a possibilidade de o resgatar nos próximos anos.