Corria o mês de Setembro de 2017 e o divórcio entre McLaren e Honda era cada vez mais inevitável. Além das fracas "performances" em corrida, a situação ainda ficava mais acentuada depois das críticas públicas de Fernando Alonso, que não se conteve na hora de apontar o dedo à equipa britânica e, especialmente, à fabricante nipónica.
Era uma questão de tempo até esta relação acabar, depois de se ter iniciado em 2015. Um dos primeiros a falar do fim desta união foi o jornalista Masahiro Owari, da revista "Sports Graphic Number", que revelou o momento em que a Honda começou a falar com a actual parceira, a Red Bull Racing.
Seria de esperar que uma conversa tão importante tivesse início num sítio privado, longe das câmaras, até porque as conversas terão começado dois meses antes do "divórcio" com a McLaren. Mas não podíamos estar mais enganados, é que o primeiro contacto aconteceu no… McDonald’s!
"Yamamoto, conhece o McDonald’s no caminho do circuito de Silverstone?", perguntou ao director-geral da Honda, Masashi Yamamoto, Helmut Marko, consultor da Red Bull Racing, aqui citado pela publicação brasileira "Grande Prêmio". E foi nesse mesmo restaurante que os dois se reuniram numa manhã de Setembro daquele ano, por volta das 08h da manhã.
Esta conversa acabaria por resultar na união de ambas as marcas a partir da temporada de 2019 da Fórmula 1. E agora, quase dois anos depois, a Red Bull e a Honda festejaram a primeira vitória conjunta na F1, no GP da Áustria, pela mão do jovem Max Verstappen.
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