A Via Verde Planner, uma app que permite aos utilizadores calcular a melhor forma de se deslocar dentro de Lisboa, com informações sobre os preços e o tempo estimado para o percurso, foi apresentada pela Brisa esta quarta-feira, escreve o "Negócios".
Trata-se de uma plataforma multimodal que não só permite calcular a melhor forma de se deslocar na Grande Lisboa – o percurso mais rápido ou o mais barato -, como também tem uma funcionalidade de ligação a apps de operadores privados, como a DriveNow ou Cabify, para que o utilizador possa reservar a viagem, surgindo a informação já pré-preenchida nas apps dos operadores, explicaram Duarte Ricciardi e Duarte Marques, responsáveis pelo projecto.
Neste momento, a Via Verde Planner inclui os principais operadores de transportes públicos – Carris, CP, Metro de Lisboa, Transtejo, Rodoviária de Lisboa, Soflusa, Fertagus e TST – e os operadores privados DriveNow e Cabify. Luís d’Eça Pinheiro, director coordenador do Grupo Brisa e administrador da Via Verde Serviços, revelou que estão a decorrer negociações com outros operadores, quer públicos quer privados.
A app é gratuita e foi desenvolvida pela Brisa em parceria com a empresa tecnológica alemã door2door. Para o efeito, a nova app recorre aos dados disponibilizados em projectos de open source e às informações disponibilizadas pelos vários operadores de transportes.
Para aceder à Via Verde Planner o utilizador não tem de fazer qualquer registo nem ser cliente da Via Verde. Basta dispor de um smartphone com os sistemas operativos Android ou iOS.
Luís d’Eça Pinheiro indicou que o lançamento comercial deverá ocorrer
"após o Verão, provavelmente em Setembro". Até lá, decorre o chamado "soft launch". O responsável acredita que, aquando do lançamento comercial, a plataforma poderá contar com mais parceiros, casos da eCooltra, Gira, MyTaxi e Taxify. De fora ficará a Uber, que já indicou não ter interesse em aderir.
Questionado sobre o que diferencia a nova app de outras ofertas semelhantes, Luís d'Eça Pinheiro destacou o facto de ser desenvolvida localmente, permitindo uma maior fiabilidade dos dados e uma maior sensibilidade para as necessidades dos utilizadores.
O responsável escusou-se a revelar o custo de investimento na Via Verde Planner e indicou que ainda está em estudo qual será o modelo a seguir para rentabilizar a app, admitindo que possa ser, a longo prazo, a cobrança de comissões aos operadores, um modelo frequentemente seguido em plataformas semelhantes. Para já, referiu, a Via Verde não cobra quaisquer comissões.
A app pode ser descarregada
aqui.