A Autoeuropa retomou esta segunda-feira a produção normal com a reposição de 19 turnos semanais, de acordo com a nota da agência Lusa.
Recorde-se que a fábrica foi obrigada a parar, de 11 de Setembro a 2 de Outubro, devido à falta de componentes oriundas de um fornecedor esloveno.
A retoma da produção normal na fábrica de automóveis da Volkswagen, em Palmela, Setúbal, significa também o fim do regime de lay-off.
A medida prevê uma quebra de rendimentos para os trabalhadores que pode ir até 33% do salário.
Todavia, na Autoeuropa foi apenas de 5%, graças a um acordo entre a administração e a comissão de trabalhadores.
Recorde-se que a unidade fabril suspendeu a produção a 11 de Setembro devido à falta de peças proveniente de uma fábrica da Eslovénia, fortemente afectada pelas cheias que ocorreram em Agosto naquele país.
A retoma de actividade, prevista para 12 de Novembro, foi antecipada após o grupo Volkswagen ter garantido o fornecimento da peça em falta junto de um fornecedor espanhol e outro chinês.
Essa solução permitiu-lhe antecipar a entrada em produção, ainda que parcialmente, no passado dia 2 de Outubro.
Com a retoma da produção normal anunciada, regressam ao trabalho os cerca de 100 operários temporários despedidos pela Autoeuropa em Setembro.
Todavia, foi-lhes dada a garantia de que seriam chamados de novo logo que a produção da empresa fosse normalizada.
A 10 de Outubro, a administração da Autoeuropa anunciou a intenção de aumentar a produção para "934 carros por dia" a partir de 6 de Novembro.
Para tal, somaram mais 32 trabalhadores nos quatro turnos na área da montagem", para recuperar parte da quebra de produção durante a paragem.
Os representantes dos trabalhadores e o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Sul (SITE SUL) prometem estar atentos a um eventual aumento da carga de trabalho nas linhas de montagem da fábrica de automóveis de Palmela.
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