O LaFerrari Aperta é o último dos super-carros da Ferrari, apesar de ser apenas uma evolução do coupé que assume uma tradição que vem do F40, nascido para celebrar os 40 anos da marca de Maranello; do F50, que lhe deu continuidade e do Enzo, que evoca a memória do Comendador.
Todos estes modelos são muito especiais para a história da Ferrari, uma marca que em 2017 comemora 70 anos de vida, um número que já surge na carroçaria do "Aperta", do qual apenas serão produzidas 70 unidades e já todas têm destinatário.
LaFerrari Aperta numa viagem no tempo…
Tal como o coupé, este roadster alia a moderna tecnologia híbrida com um dos mais sofisticados motores V12 jamais construídos. O bloco de 6.3 litros normalmente aspirado debita 789 cv e associado com a motorização eléctrica atira a potência total deste roadster para uns impressionantes 950 cv, permitindo chegar aos 350 km/h e passar de 0 a 100 km/h em 3,0 segundos e chegar aos 200 km/h em 7,1 segundos.
Em termos tecnológicos este modelo herdou muito do "know how" da Fórmula 1 seja ao nível da unidade de engenharia, seja nas opções aerodinâmicas assumidas. Por isso faz todo o sentido ver Sebastian Vettel ao seu volante, num vídeo onde o LaFerrari serve como um guia para a memória de alguns dos modelos mais importantes da história da Ferrari, mostrados em "espelho".
É assim que são recordados o 125 de 1947 (o primeiro Ferrari), o 375 F1 com que Froilan Gonzalez garantiu a primeira vitória na F1 (1951), o 250 Testa Rossa dos anos 50, o GTO da segunda metade dos anos 60, contemporâneos do P4. O 317 T F1 de caixa transversal não poderia faltar e a recordação dos anos de Michael Schumacher era obrigatória.
Mais do que um vídeo onde Sebastian Vettel é o protagonista, é uma viagem na memória da marca de Maranello.