
















A Brabus voltou a fazer das suas e não foi apenas por rechear de fibra de carbono um dos super coupés mais emocionantes do momento.
A última "vítima" foi o já feroz Mercedes-AMG GT 63 S E Performance para agora se transformar na "besta" ainda mais negra que é o Brabus 1000.
Primeiro e principal ponto a reter é a evolução V8 biturbo hibridizado dos 4.0 litros originais para uns portentosos 4.4 litros mantendo-se o propulsor eléctrico montado no eixo traseiro com os seus 150 kW (204 cv) e 320 Nm.
São mais 184 cv e 400 Nm para uns combinados 1.000 cv e 1.820 Nm (!!!), passados às quatro rodas (ou apenas às traseiras) através da transmissão automática SpeedShift MCT de nove relações associada à transmissão 4Matic+.
Se os arranques dos zero aos 100 km/hora do AMG GT 63 S E Performance já eram de "roubar" o fôlego, pois agora a "corrida" do Brabus 1000 reduziu-se em duas décimas, para os 2,6 segundos.
Não se ficam por aqui as acelerações, demorando apenas 9,5 segundos para bater nos 200 km/hora, com a meta dos 300 km/hora a fazer-se em 23,6 segundos; já a velocidade de ponta mantém-se limitada eletronicamente a 320 km/hora!
O desempenho é apenas metade da experiência de condução, explica a preparadora germânica, porque a emoção na segunda é assegurada pela banda sonora debitada pelos dois escapes duplos.
O sistema de exaustão em aço inoxidável, reforçado com conversores catalíticos metálicos, filtros de partículas especiais e controlo activo de válvulas, proporciona uma nova sensação acústica.
Basta apenas um toque no botão "dedicado" ao tema para transformar o sussurro refinado do V8 biturbo híbrido num ronco implacável… para ganhar a ira dos vizinhos!
A apoiar o ambiente próprio dum quase hiper desportivo está um visual ainda mais agressivo do que a estética já delirante do coupé original.
A beneficiá-lo de forma notável estão novos elementos aerodinâmicos em fibra de carbono, com o destaque ao olhar a ser dado pelo aerofólio e pelo difusor traseiros naquele material.
Todas essas modificações permitiram-lhe ganhar uma maior força descendente a alta velocidade, com a consequente melhoria da estabilidade.
E esse comportamento é conseguido pelas molas desportivas reguláveis em altura, baixando até 20 mm a distância ao solo para uma agilidade ainda mais brutal.
A compor o conjunto estão as jantes forjadas em liga leve Monoblock Z de 21 polegadas à frente e 22 atrás, "calçadas" no mesmo sentido por pneus extra-largos 305/30 ZR 21 e 335/25 ZR 22, sejam eles da Continental ou da Hankook.
A decoração do habitáculo segue a linha personalizada Masterpiece da Brabus revestida totalmente em pele preta, contrastada pela microfibra Dinamica no forro do teto na mesma cor e pelo vermelho nas saídas de ar e nas portas.
Os bancos e os painéis laterais são acolchoados e perfurados no padrão Shell da preparadora, motivo esse que se estende aos tapetes personalizados e ao revestimento do porta-bagagens.
A fibra de carbono está também presente nos detalhes, como são exemplos os pedais e a consola central, passando pelo tabliê e puxadores das portas, sem esquecer as patilhas no volante para engrenar sequencialmente as nove velocidades.
Claro que, sendo o super coupé produzido sob encomenda, pode ser personalizado de acordo com as especificações mais extravagante do futuro proprietário.
Esse delírio tem obviamente um preço milionário: na Alemanha o Brabus 1000 é proposto a partir de 445.900 euros, excluindo taxas, impostos e elementos opcionais.
Uma "bagatela" que supera largamente os 265.450 euros que custa o Mercedes-AMG GT 63 S E Performance no nosso país nessas mesmas condições.
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