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Evolução do volante: do aro fino ao centro de comando do automóvel

17:05 - 12-11-2018
 
Evolução do volante: do aro fino ao centro de comando do automóvelSEAT 1400 Década de 50: SEAT 1400 - VolanteDécada de 50: SEAT 1400 - VolanteSEAT 600Década de 60: SEAT 600 - VolanteDécada de 60: SEAT 600 - VolanteSEAT 124Década de 70: SEAT 124 - VolanteDécada de 70: SEAT 124 - VolanteSEAT 850 SpiderDécada de 70: SEAT 850 Spider - VolanteDécada de 70: SEAT 850 Spider - VolanteSEAT IbizaDécada de 80 e 90: SEAT Ibiza - VolanteDécada de 80 e 90: SEAT Ibiza - VolanteSEAT AtecaDias de hoje: SEAT Ateca - VolanteDias de hoje: SEAT Ateca - VolanteEvolução do volante: do aro fino ao centro de comando do automóvel
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O volante é um dos elementos mais importantes de um automóvel. É ele que nos conduz pela estrada e é o grande responsável pela sensação de liberdade e de controlo num automóvel. Mas já alguma vez parou para pensar no que este elemento mudou ao longo dos anos? A SEAT mostra-nos o quão o volante mudou desde os anos 50, onde mais não era do que um aro fino e rígido, até aos dias de hoje, que concentra vários comandos que permitem regular a velocidade, a temperatura ou a música sem se tirar as mãos do volante.

Anos 50: nesta década o volante era feito de baquelite e mais não era do que um aro fino, grande e rijo, tornando a condução num verdadeiro exercício de força. "Nos modelos luxuosos como o SEAT 1400, inspirado nos automóveis americanos, incluíam detalhes como o logótipo em cobre ou o interruptor de máximos. Até a alavanca da caixa de velocidades estava na mesma coluna de direcção", conta Isidre López, responsável dos Veículos Clássicos SEAT.

Anos 60: nos modelos comprados pela classe média, como por exemplo o SEAT 600, o volante reduzia-se à mínima expressão: "Trata-se de um elemento destinado a permitir virar o automóvel, que não tem comandos nem logótipos, apenas integrando a buzina, que naquela época era o aviso da nossa presença para outros condutores e peões, que não estavam acostumados a conviver com veículos", acrescentou López.

Anos 70: nesta década o tamanho do volante começou a reduzir progressivamente e começaram a ser usados novos materiais sintéticos acolchoados para aumentar o conforto e a segurança dos condutores. Nesta época, marcada por modelos como o SEAT 850 Spider, os volantes desportivos assumem-se como um símbolo de "glamour" e começa a aparecer os primeiros raios de metal e os mostradores circulares.

"Este modelo [850 Spider] causou sensação pelo desenho desportivo e estiloso. O acabamento em madeira dava-lhe um toque de luxo e os dois raios perfurados acrescentavam o aspecto de carro de corridas", explicou López, antes de acrescentar que modelos como o SEAT 124 se tornaram um sucesso no final da década de 70 e que nessa altura "a buzina deixou de estar ao centro, mas sim nos raios laterais ao alcance do polegar".

Anos 80 e 90: com a chegada da direcção assistida foi possível diminuir o diâmetro do volante, que continuou a diminuir para aumentar a comodidade e a segurança dos condutores. "Nos primeiros SEAT Ibiza, esta peça é mais grossa e feita de um material semelhante à borracha, portanto mais suave e ergonómica", disse o responsável pela colecção história da marca de Martorell, antes de acrescentar: "Na geração seguinte do Ibiza dos anos 90 já integra airbag e, na terceira, o volante já permite controlar o volume do rádio e mudar de estação emissora".

Nos dias de hoje: a evolução continuou a grande ritmo e nos dias de hoje os volantes estão repletos de tecnologia e comandos que nos permitem, entre outros, controlar a temperatura do sistema de climatização, trocar de música, ajustar a velocidade do "cruise control" ou até atender o telemóvel, tudo sem desviar o olhar da estrada.

"Modelos como o SEAT Ateca, o Arona ou o Ibiza permitem-nos controlar a temperatura, a música, a rota, a velocidade ou a autonomia e até fazer chamadas a partir do volante. Todos os dados aparecem centralizados no painel de instrumentos para evitar distracções", esclarece Isidre López.

Volantes do futuro: No que aos volantes diz respeito, para onde caminhamos? Bem, tudo indica que "com os anos e os avanços rumo ao veículo autónomo, os volantes poderão até desaparecer por completo", concluiu López, que garante que até isso acontecer o condutor terá cada vez mais controlo sobre o automóvel sem ter de tirar as mãos do volante e desviar o olhar da estrada.

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