A Daimler AG registou o nome "EQ" e tudo indica que esta designação será apresentada no final do mês, durante o Salão Automóvel de Paris, como uma nova família de modelos eléctricos.
Já não é segredo que a marca de Estugarda aposta forte na mobilidade eléctrica e no salão de Paris deverá surgir um SUV-concept, muito possivelmente realizado com base no protótipo mostrado no último salão de Tóquio (ver galeria). Este modelo serve de pretexto para a introdução de uma divisão autónoma, que estará para a Mercedes como a AMG e a Smart.
O objectivo passa por criar uma nova família de modelos EQ, que poderá ser tão abrangente como a actual gama da Mercedes, o que equivale a dizer que será lícito esperar o aparecimento dos EQA, EQC, EQE. EQG e EQS, tal como existem os Classe A, C, E, G e S.
Mas esta opção está longe de ser linear. Um verdadeiro automóvel eléctrico tem que ser desenvolvido com base numa plataforma específica, desenvolvida a pensar na colocação das baterias, na repartição de massas e no centro de gravidade e as plataformas dos modelos convencionais, podendo ser adaptadas, não garantem os parâmetros de habitabilidade e comportamento dinâmicos exigidos.
Mas há soluções de compromisso que, para a Mercedes, podem passar por versões EQ Boost, viradas para opções hibridas mais performantes, que pode ser a resposta a modelos como os iPerformance da BMW (330e, X5 xDrive 40e e 740e).
Mas estamos no mundo da especulação. As respostas a todas estas dúvidas surgem em Paris, no final deste mês…