A Infiniti pode ser uma marca que não nos diz muito, até por não estar presente no nosso mercado, mas é bom que lhe vamos dando alguma atenção, pois a sua entrada em força na Europa está a começar. Trata-se da marca mais requintada da Nissan – está como a Lexus para a Toyota – e é extremamente popular nos Estados Unidos, Japão e Rússia.
E vai brilhar no salão de Detroit, já na abertura do ano (8 a 22 de Janeiro) com a apresentação da nova geração do seu SUV intermédio, o QX50, ainda que, para já, sob a forma de "concept". Uma maneira habitual da marca nipónica anunciar os seus novos modelos, embora este seja um protótipo já muito próximo do modelo de produção que começará a ser vendido em 2018.
Por agora, a cerca de uma semana da abertura do certame da "Cidade dos Motores", a Infiniti só libertou três imagens do QX50 Concept. Mas pode confirmar-se que segue as linhas antecipadas por um outro protótipo (que também mostramos), designado por QX Sport Inspiration e apresentado primeiro no salão de Pequim e, depois, no de Paris.
Será mais um concorrente num segmento que vai ter um ano de 2017 agitadíssimo, começando com o lançamento comercial do novo Audi Q5, já conhecido, e contando ainda com a revelação dos novos BMW X3 e Volvo XC60! A combinação das linhas arredondadas com arestas mais tensas para lhe transmitir uma imagem se elegância e dinamismo em simultâneo já são características habituais nos modelos da Infiniti.
A grelha gigante sobressai da frente imponente do Infiniti QX50 Concept, com contraste com as ópticas muito finas, enquanto na lateral destaca-se o tejadilho que baixa ligeiramente na parte de trás. Na traseira, os faróis parecem umas pequenas asas ligadas por uma barra cromada, destacando-se ainda as rodas de grandes dimensões, tudo elementos de "show" que serão… suavizados na variante de produção.
Ao apresentar estas imagens do QX50 Concept, a Infiniti aproveita para falar também nas capacidades tecnológicas de condução autónoma, mas enfatizando-as por um outro prisma: neste caso, a tecnologia serve como co-piloto e não propriamente como um substituto do condutor. Uma abordagem bastante mais avisada…