O Atlas é um SUV de grandes proporções que a VW vende apenas no mercado americano, construindo-o na sua fábrica de Chatanooga (Tennesee) – também é vendido como Terramont na China (onde é feito, em Xangai) e no Médio Oriente, mas agora não vem para o caso… – e está no centro das atenções no salão de Nova Iorque. Não por ter uma nova geração, mas por servir de base a um "concept" que anuncia uma variante mais desportiva para concorrer com o BMW X6, Range Rover Sport ou Mercedes GLE Coupé.
As próprias linhas do Cross Sport (e o nome…) dizem muito, com o pilar C bastante inclinado, a mimetizar o que se faz nos coupés, com o óculo traseiro numa posição também muito oblíqua. A dianteira segue a nova linha de "design" dos topos de gama da VW, com forte presença das barras horizontais e as luzes em LED bem visíveis. As cavas das rodas estão bem alargadas para receber rodas de 22 polegadas, o que lhe dá um ar ainda mais musculado, com o toque desportivo final a ser dado pela asa montada sobre o vidro posterior.
É também bastante mais compacto que o Atlas que lhe está na base, sendo 19 cm mais curto (4,84 m), 4 cm mais largo (2,03 m) e 4 cm mais baixo (1,734 m). O interior recorre também, como vai sendo agora habitual, a vários painéis digitais, quer para a instrumentação, quer o ecrã táctil central, com sensores de proximidade para poder ser comandado por gestos. Há ainda um terceiro ecrã táctil para (como no novo Audi A8) controlar a climatização.
A marca alemã adiantou que poderá haver uma outra versão híbrida tradicional, sem se poder carregar na ficha, e com uma bateria de apenas 2,0 kWh. Poderá ter 310 cv para fazer a mesma aceleração em 6,5 cv, mas já não conseguirá rodar em modo puramente eléctrico. O modelo de produção, que usará a plataforma MQB, usará motores convencionais, a caixa automática de 8 velocidades e o conhecido sistema de tracção integral 4Motion.