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É um nome bem conhecido no mundo do "todo o terreno" de lazer mas agora transformou-se num carro mais dedicado às famílias que procuram espaço e conforto.
Eis o novo Opel Frontera revelado esta quarta-feira em Istambul, Turquia, em jeito de celebração dos 125 anos de produção automóvel da insígnia germânica.
O substituto do actual Crossland ira comportar cinco ocupantes numa primeira fase, para depois ser alargado a sete distribuídos por três filas de bancos.
O SUV será proposto em duas versões 100% eléctrica com autonomias diferenciadas, sem esquecer duas opções micro híbridas de 48 volts com 100 e 136 cv.
Não foi avançada uma data precisa para a abertura das encomendas mas a marca do relâmpago afirma que irão abrir em breve as reservas para o "eléctrico" com a autonomia mais curta.
Nada, mas nada identifica este Frontera com o antecessor que deixou de produzir-se há duas décadas; só mesmo o nome de baptismo é que confirma essa linhagem!
Construído sobre a mesma plataforma Smart Car em que é montado o C3 Aircross da Citroën, partilha com ele as mesmas motorizações e estruturas mecânicas.
O SUV segue as linhas-mestre deste tipo de veículos, assumindo o desenho robusto que lhe dão a dianteira e a traseira muito verticais, contrastado pela horizontalidade do capô e do tejadilho.
A espraiar-se pelos 4,38 metros que tem de comprimento, mesmo assim o conjunto afirma-se com elegância, com os guarda-lamas pronunciados a conferirem-lhe uma presença sólida na estrada.
De resto, o SUV segue a receita da construtora, com a grelha Vizor em grande plano a unir os faróis Eco LED com "máximos" automáticos, e com o novo símbolo da marca do relâmpago ao centro.
As ópticas duplas atrás reforçam o visual moderno e sofisticado do SUV, distinguido pelo seu nome por extenso a toda a largura da porta da bagageira.
Como carro apontado às famílias, o porta-bagagens comporta mais de 450 litros de capacidade, que pode ser elevada até 1600 litros com os bancos traseiros rebatidos.
Abertas as portas, atenta-se de imediato no Pure Panel, a integrar a instrumentação e a multimédia em visores de dez polegadas no acabamento Frontera GS, sem perder os controlos físicos da climatização.
No acabamento Frontera que dá entrada à gama, o ecrã de infoentretenimento é substituído por uma docking station para colocar o telemóvel e ligá-lo ao sistema através de uma aplicação dedicada.
A consola central acomoda ainda um espaço para colocar o tablet e prendê-lo com uma correia,, dispondo ainda de duas portas USB à frente e outras duas para quem viaja atrás.
E, para um conforto total em viagens longas, os bancos muito ergonómicos integram a solução Intelli-Seat à frente, patente numa ranhura que alivia a pressão sobre o cóccix.
À imagem do Citroën C3 Aircross, o Opel Frontera baseia-se na plataforma multienergética Smart Car reservada aos citadinos, às berlinas médias e aos SUV compactos do grupo Stellantis.
Significa que a versão 100% eléctrica conta com o mesmo motor de 83 kW (113 cv) daquela proposta com baterias para mais de 300 ou até 400 quilómetros com uma única carga segundo a versão em causa.
No campo micro híbrido com tecnologia de 48 volts, poder-se-á contar com as variantes Hybrid de 74 kW (101 cv) e 205 Nm, e de 100 kW (136 cv) e 230 Nm.
Alinhado com o propulsor eléctrico de 21 kW (29 cv) e 55 Nm está um bloco turbo a gasolina de 1.2 litros, uma caixa automática electrificada de dupla embraiagem com seis velocidades e uma bateria de 0,9 kWh.
Não há ainda preços definidos para o nosso país, nem sequer data de chegada aos concessionários nacionais.
Na Alemanha, a entrada na gama com o Frontera Hybrid 100 faz-se em redor dos 24 mil euros com a variante eléctrica com autonomia superior a 300 quilómetros arrancar nos 29 mil euros.
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