Falar de automóveis híbridos é falar obrigatoriamente da Toyota, que ainda recentemente atingiu a incrível marca de 10 milhões de unidades deste tipo vendidas em todo mundo. E nesta "equação", um dos elementos mais importantes é sem dúvida o Prius, quer por ter sido um automóvel pioneiro nesta tecnologia quer pelas vendas que entretanto já registou.
Mas se o futuro da marca nipónica passa pela aposta nos eléctricos e, ao que tudo indica, pelos veículos Fuel Cell, os sistemas híbridos continuam a ser determinantes para a estratégia da Toyota - que por várias vezes já adiantou que tem o objectivo de reduzir as suas emissões em 90 por cento até 2050 comparativamente com os dados registados em 2010 -, e no centro desta aposta nos híbridos está o novo Prius Plug-In, que chega a Portugal já em Abril e cujo preço começa nos 41 200 euros.
Montado na plataforma TNGA (Toyota New Global Architecture) – desenvolvida a pensar nos automóveis "electrificados" da Toyota, a grande diferença face ao Prius "convencional" encontra-se na bateria, neste caso de iões de lítio com 8,8 kWh, que pode ser carregada em 3h10m num tomada doméstica ou em duas horas com um sistema de carga rápida, e que "oferece" uma autonomia 100 por cento eléctrica de mais de 50 quilómetros e uma velocidade máxima eléctrica de 135 km/h (85 km/h na geração anterior).
No que a motorizações diz respeito, o bloco de 1.8 litros a gasolina mantém-se, sendo que juntamente com o motor eléctrico produz uma potência conjunta de 122 cv. O consumo combinado anunciado pela fabricante japonesa é de apenas 1L/100 km e as emissões de CO2 de 22g/Km.
Mas os trunfos desta segunda geração do Prius Plug-In não se ficam por aqui. A Toyota reivindica inúmeras evoluções ao nível da tecnologia, com especial destaque para o novo tejadilho solar - consegue armazenar o equivalente a 90 por cento da energia da carga da bateria principal do sistema híbrido em cerca de uma semana - que ajuda a aumentar a autonomia de condução eléctrica, para o ar condicionado com bomba de calor com injecção de gás, para o novo sistema de aquecimento de bateria e, claro, para o novo sistema de duplo motor eléctrico.
No exterior, e porque a Toyota não quer que esta versão seja confundida pela proposta "simplesmente híbrida" deste Prius, os grupos ópticos (traseiros e dianteiros) sofreram uma actualização e contam com tecnologia LED, a grelha dianteira foi redesenhada, o "óculo" traseiro é do tipo "dupla bolha" e as jantes são de desenho exclusivo.
Dentro do habitáculo, tudo é semelhante ao Prius "convencional", com a excepção da menor capacidade de carga da bagageira, muito por culpa do "crescimento" da bateria. A marca japonesa destaca o head-up display que "projecta" informações no pára-brisas, o carregador sem fios para smartphone, os bancos dianteiros aquecidos, o ar condicionado automático dual e o sistema de navegação.
Por fim, este Prius PHV conta ainda com vários sistemas de segurança activa, com especial relevância para o sistema de pré-colisão (PCS), aviso de desvio de faixa de rodagem (LDA) e sistema de reconhecimento de sinais de trânsito (RSA). Isto sem esquecer o cruise control adaptativo, o alerta de ângulo morto e o sistema de detecção traseira de veículos.
Contudo, tudo isto tem um preço e tal como referimos acima o Prius Plug-in vai chegar a Portugal em Abril e vai ter um preço que começa nos 41 200 euros.