A Mazda renovou o CX-5 e o novo SUV chega ao mercado nacional a 25 de Maio com preços desde 33.300 €. A nova proposta mantém a fidelidade ao design "Kodo", a matriz de todas as propostas da marca de Hiroshima, e pode ser vista como uma evolução natural do modelo que surgiu em 2012.
DESIGN. O novo CX-5 não renega o estilo original, mas evoluiu de forma subtil e assume uma imagem mais apelativa e dinâmica, tanto mais que o carácter é uma meta perseguida por todos os construtores que apostam neste segmento.
Esta imagem foi garantida com os pilares dianteiros recuados (35 mm), que permitem alongar o capot e assumir um aspecto que tem a ver com o compacto CX-3 e o grande CX-9, dos quais herdou o desenho da grelha e dos grupos ópticos anteriores.
As dimensões do novo CX-5 pouco ou nada se alteraram face ao modelo precedente. Temos 4,55 metros de comprimento, 1,84 metros de largura e 1,64 metros de altura. Mas a frente é mais larga (10 mm) e o centro de gravidade está mais baixo, o que permite aumentar as vias anteriores e reduzir o centro de gravidade para melhorar o comportamento dinâmico, mas isso fica para ver mais tarde...
HABITÁCULO. O interior continua a ter o aspecto dos Mazda que já conhecemos, mas não é mais do mesmo. O painel de instrumentos é mais funcional e o ecrã central (tipo "tablet") está numa posição mais elevada. Não é nada de novo, mas é uma evolução num modelo onde se nota alguma preocupação na melhoria da ergonomia, em que a qualidade geral de construção e dos materiais tem a ver com os padrões da marca de Hiroshima.
O espaço disponível é ideal para quatro pessoas e aceitável para cinco. Destaque para vários porta objectos e para as tomadas USB para os bancos dianteiros e traseiros. Os 477 litros da bagageira, na configuração de cinco lugares, são honestos.
MOTORES. No mercado nacional os diesel são as propostas mais procuradas e neste campo a Mazda propõe o bloco 2.2 turbodiesel nas versões de 150 cv (380 Nm de binário) com tracção 4x2, que permite garantir um preço desde 33.330 € e 175 cv (420 Nm de binário) com tracção total permanente i-ACTIV AWD, o que permite repartir a tracção pelos dois eixos de um mínimo de 1% até 50%. A oferta inclui ainda dois motores a gasolina: SKYACTIV-G 2.0 e SKYACTIV 2.5, que não são significativos para o mercado nacional.