
















Depois da estreia na América do Norte o ano passado, é a vez da Europa acolher aquele que poderá ser o sucessor do Kia Ceed em modo puramente a combustão, sem esquecer as motorizações hibridizadas.
Baptizado com um "brusco" K4, este "primo" do EV4 assume-se como um hatchback de linhas elegantes e tamanho generoso, mesmo se ao primeiro olhar parece antes uma shooting brake mais compacta.
A irmandade com aquele 100% eléctrico confirma-se ainda nos quase equivalentes 4,44 metros de comprimento por 1,85 de largura.
Não foi avançada a distância a separar os dois eixos mas facilmente deverá ultrapassa os 2,70 metros.
A ligação à gama EV da insígnia sul-coreana percebe-se numa frente decorada com ópticas LED geométricas com uma assinatura luminosa inspirada na do EV9.
O logótipo da marca assenta num capô ligeiramente mergulhante sobre a grelha em preto, a dar corpo a um pára-choques dinâmico com a sua grande entrada de ar na parte inferior.
A visão lateral é realçada pela linha do tejadilho ligeiramente inclinada a terminar numa conseguida asa traseira com duas saliências, e nas superfícies extremamente lisas da carroçaria.
A postura atlética é reforçada pelos arcos da roda laqueados a preto e pelas jantes em liga leve de 17 ou 18 polegadas, conforme o acabamento em causa.
A distinguir a traseira está uma faixa luminosa a ligar os farolins LED afilados em C, a estenderem-se ao guarda-lamas e ao pára-choques, com o difusor negro a dar músculo ao conjunto.
O habitáculo do K4 segue as premissas das mais recentes propostas da Kia num tom mais consensual do que original face ao desenho exterior.
O posto de condução dominado pelo painel de 29,9 polegadas agrupa a instrumentação e o infoentretenimento, enquanto ao meio está um pequeno visor para controlar o ar condicionado ou o aquecimento.
O sistema operacional "retirado" do EV9, compatível com Apple CarPlay e Android Auto sem fios, comporta um assistente vocal com inteligência artificial para dar informações do veículo ou controlar funções como a navegação ou a climatização.
A ergonomia não foi ignorada, com as duas fileiras de botões físicos abaixo do ecrã multimédia e com um verdadeiro manípulo na consola central para seleccionar as marchas.
O espaço para quem viaja à frente ou atrás é suficiente para esticar as pernas, sem que os 438 litros de capacidade do porta-bagagens sejam sacrificados.
A compor a gama do Kia K4 estão cinco soluções motrizes, embora se desconheçam as que irão chegar ao nosso país, com a entrada na gama a fazer-se com o 1.0 T-GDi de 115 cv alinhado com uma caixa manual de seis velocidades.
A motorização micro híbrida com o mesmo bloco a gasolina poderá ser emparelhado com a mesma transmissão ou uma automática de dupla embraiagem com sete velocidades, que também serve o 1.6 T-GDi de 150 ou de 180 cv.
O topo de gama será assumido pela variante 100% híbrida mas essa proposta apenas chegará numa fase posterior no próximo ano.
Não há grande novidade nos sistemas de segurança e assistência ao condutor neste hatchback, já que partilha as mesmas soluções encontradas em muitas das alternativas da Kia.
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