A Aliança Renault-Nissan e a Mercedes juntaram forças para criar uma família de pick-ups, que vêm revolucionar a oferta neste segmento. É interessante que tanto o protótipo
Classe X da Mercedes, como o Renault Alaskan, partilham o chassis que está na base da
Nissan Navara. Mas nenhum destes modelos é mais do mesmo. Há traços comuns bem evidentes ao nível do
design, especialmente na forma da cabine dupla que todos partilham, mas cada pick-up tem uma identidade sublinhada pelo design, mas também pelas opções técnicas como a definição da suspensão, para já não falar nas motorizações. A Mercedes avançou logo com uma proposta V6, que posiciona o Classe X como um "topo de gama", apesar de ser mais do que evidente que vai contar com motores de quatro cilindros quando chegar ao mercado em 2017, numa altura em que o Renault Alaskan também chega à Europa.
RENAULT ALASKAN. A pick-up é produzida no México, mas também será fabricada em Espanha (na fabrica de Barcelona), para abastecer o mercado europeu. A grande prioridade dos franceses é a América central e do sul, mas o Alaskan é um modelo global. Adopta uma suspensão de molas helicoidais, que na Navara apenas está disponível na versão de cabine dupla, e tem uma gama de motores mais dilatada. Para além do 2.3 turbodisel de 160 e 190 cv, que partilha com o Nissan, também conta com um quatro cilindros a gasolina com 2.5 litros e 160 cv.
A transmissão pode ser manual de seis velocidades, ou automática de sete velocidades, uma caixa Mercedes, que também será utilizada no Classe X. Em qualquer dos casos estão disponíveis "redutoras" e é possível bloquear o diferencial traseiro. Para além da tracção 4x4 (ligação manual), também estão previstas opções 4x2 em alguns mercados.