Vision X-Coupé e Vision X-Compact são os dois protótipos que a Mazda estreou esta quinta-feira no Japan Mobility Show que decorre em Tóquio até 9 de Novembro.
Com o X a afirmar-se como Cross, o primeiro assume-se como um coupé híbrido plug-in, com o segundo a afirmar-se como um compacto citadino com inteligência artificial generativa.
A completar o espaço de exposição da insígnia japonesa está o novo Mazda CX-5 com especificação europeia naquele que é o primeiro contacto com o público.
Em destaque está ainda o desenho renovado do logótipo introduzido em 1997, com a letra "M" estilizada numa imagem dinâmica de asas em voo.
Um coupé a perder de vista
Com 5,05 metros de comprimento e uma distância entre eixos de 3,08 metros, é inegável o forte impacto visual que o Mazda Vision X-Coupé provoca nesta evolução subtil da linguagem estilística Kodo.
O desportivo apresenta uma silhueta fastback musculada mas também muito aerodinâmica, sem perder a aparência crossover que lhe dá a sua postura elevada.
A alimentá-lo está um sistema híbrido plug-in que alia um motor Wankel de dois rotores com turbocompressor a um propulsor motor eléctrico e à respectiva bateria.
Com uma potência de 510 cv, a autonomia chega aos 160 quilómetros em modo 100% eléctrico, alargando-se até aos 800 quilómetros quando combinadas ambas as mecânicas.
Novidade é mesmo o uso de biocombustível derivado de microalgas segundo a tecnologia exclusiva Mobile Carbon Capture da Mazda para reduzir as emissões poluentes de dióxido de carbono.
O interior acompanha o visual exterior numa apresentação desportiva requintada e minimalista, com o metal, a pele sintética e a microfibra a misturarem-se de forma harmoniosa num ambiente turquesa.
Atrás do pequeno volante sem botões, estão três mostradores analógicos, com a consola central a acolher o selector de marchas rotativo, e o tabliê a agrupar dois ecrãs sem controlos físicos.
Citadino aposta na IA
Já o Vision X-Compact dá as primeiras pistas para o que poderá ser o futuro Mazda2, com a postura citadina a reflectir-se nos seus 3,83 metros de comprimento para uma distância entre eixos de 2,52 metros.
A marca mantém-se discreta quanto aos detalhes técnicos do conjunto motopropulsor, optando antes por sublinhar a ligação entre carro e condutor pela fusão dum modelo digital sensorial humano e duma inteligência artificial empática.
Agindo como um companheiro de proximidade, o protótipo comporta um assistente vocal com a capacidade de manter conversas naturais e de sugerir destinos ao "piloto", entre outras funções.
Num rápido olhar a este projecto, percebe-se uma área frontal quase idêntica à do Vision X-Coupé, com o tom desportivo a ser dado pelas extensões pretas a circundarem a parte inferior da carroçaria.
O piso, o tabliê e os painéis das portas pintados descartam o revestimento em tecido, apenas presente nos bancos, com a área central do volante e o painel de instrumentos a ser em metal exposto.
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