Porte mais imponente na estradas, linhas mais refinadas e um habitáculo completamente revisto, onde pontuam tecnologias de última geração, marcam o novo Mazda CX-5 revelado esta quinta-feira.
Já na terceira geração, o SUV que deixou de ser compacto, está bem maior do que o antecessor, tendo sob o capô um grupo motopropulsor micro híbrido com tecnologia de 24 volts; a versão 100% híbrida chega à Europa apenas em 2027.
As pré-reservas abrem em Agosto, já com preço definido para a versão que dá entrada à gama, com a entrega dos primeiros exemplares a acontecerem antes do final deste ano.
Cresceu e muito
O Mazda CX-5 de terceira geração afirma-se na estrada com um visual mais assertivo, à conta duma dianteira influenciada pelo futuro "eléctrico" EZ-60 nos 4,69 metros que tem de comprimento.
Bem maior do que a versão que agora substitui, ao crescer mais 11 cm, alargou-se também mais 1 cm, para os 1,86 metros, enquanto a altura aumentou 2 cm, para os 1,70 metros.
Em termos de estilo, a evolução que exibe reflecte-se na "elevação" da dianteira para lhe dar uma aparência mais robusta mas também, de acordo com a insígnia japonesa, para melhorar a percepção do condutor sobre os "limites" do SUV nas manobras mais complexas.
Distinguem-se ainda as novas assinaturas luminosas das ópticas à frente e atrás, e a área inferior da carroçaria "protegida" por protecções plásticas em preto, com o conjunto a ser realçado por jantes em liga leve que podem ser de 17 a 19 polegadas.
"Revolução" a bordo
Embora a estética do CX-5 possa ser vista como algo conservador, o habitáculo exibe uma "revolução" notória, mesmo para quem está familiarizado com os modelos mais recentes da Mazda.
O crescimento do SUV por fora também se confirma a bordo nos 2,82 metros que separam os dois eixos: os 12 cm a mais face ao antecessor dão mais espaço para quem viaja atrás, com esse crescimento a refletir-se também na bagageira.
A capacidade aumentou 61 litros, para chegar agora aos 583 litros que evitam deixar qualquer bagagem para trás, subindo aos 2.019 litros com os bancos traseiros rebatidos; a nova consola central também tem mais espaço de arrumação.
Os materiais e acabamentos mantêm a qualidade por que a construtora nipónica é reconhecida nos quatro níveis de equipamento – Prime-Line, Centre-Line, Exclusive-Line e Homura – em que o carro será proposto.
A ergonomia ressente-se com a eliminação dos botões físicos para as funções mais comuns, mas com o volante a ganhar uma botoneira mais alargadas para o controlo mais detalhado do sistema de áudio e de alguns sistemas de assistência à condução.
No tabliê muito refinado assenta o painel de instrumentação de 10,25 polegadas, que deixou de lado os ponteiros do velocímetro e do contador de rotações, e o ecrã multimédia de 12,9 polegadas, que sobe para uma diagonal de 15,6 nos acabamentos superiores.
O infoentretenimento opera com um sistema mais evoluído que agrupa vários serviços do Google, como o Google Maps e o Google Assistant, bem como o assistente vocal Gemini com inteligência artificial.
Micro híbrido no arranque
Nesta primeira fase de lançamento, o CX-5 será oferecido exclusivamente com uma evolução do bloco atmosférico e-Skyactiv G de 2.5 litros e quatro cilindros com tecnologia micro híbrida de 24 volts e sistema brake-by-wire; o 100% híbrido está previsto para 2027.
A passar os 141 cv e 238 Nm ao eixo dianteiro ou às quatro rodas, conforme a versão em causa, está uma transmissão automática de seis velocidades, com os zero aos 100 km/hora a fazerem-se em 10,5 segundos para uma velocidade máxima de 187 km/hora.
A Mazda sublinha um consumo médio em redor dos 7,3 litros por cada centena de quilómetros, e emissões de dióxido de carbono de 157 a 169 g/km dependendo do equipamento, mas principalmente do número de rodas motrizes.
A suportar este "poder" na estrada estão novas afinações no chassis e na suspensão, e o redimensionamento das barras estabilizadoras, para conseguir-se melhor conforto na condução.
A direcção foi recalibrada para proporcionar melhor tacto ao condutor, e o pedal do acelerador foi "reprogramado" para respostas mais ágeis e previsíveis nas acelerações.
Os assistentes à condução são os habituais em modelos deste gabarito, com relevo para o controlo de velocidade de cruzeiro ativo com manutenção de faixa, e o detector de fadiga, capacitado para fazer uma travagem automática controlada se o condutor não reagir.
Com as pré-reservas a acontecerem em Agosto, o Mazda CX-5 tem um preço de partida de 39.988 euros para o acabamento Prime-Lime, com os primeiros exemplares a chegarem em Dezembro aos concessionários europeus.
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