O Volvo 262 Coupé foi certamente um carro que maravilhou o público, o que se traduziu em vendas bem acima do esperado. Um modelo que fez sucesso apesar do preço elevado e que marcou a série 200 da marca sueca.
Foi precisamente no Salão Automóvel de Genebra de 1977 que uma das mais surpreendentes criações foi apresentada. Um coupé de duas portas com um pára-brisas bastante inclinado e um tejadilho mais baixo que o normal. Mas o que talvez mais se destacou no 262c foi o interior, que contava com uma extravagância de pele.
O director de design da Volvo, Jan Wilsgaard, fez então alguns desenhos da forma que teria o carro, mas nada foi construído. O Volvo 164 viria depois a ser usado para testar os novos interiores. O projecto foi levado para as mãos da empresa do designer italiano Sergio Coggiola, em Turin, onde o modelo de quatro portas foi convertido em duas portas e com um tejadilho mais baixo, coberto com vinil e com o símbolo heráldico sueco.
O motor do 262C era inicialmente um V6 de 2.7 litros com 140 cv. Este motor serviu todos os modelos da série 260 e foi desenvolvido em conjunto com a Peugeot e a Renault, sendo que a produção teve lugar em Douvrin, na França.
Nos EUA, o carro foi vendido com o nome de Volvo Coupé de 1980, com a opção de pintura toda em preto, que também fez sucesso.
O objectivo inicial seria produzir 800 unidades por ano, mas as expectativas revelaram-se muito baixas, já que entre 1997 e 1981 – ano final de produção – foram vendidos um total de 6 622 modelos.