Elon Musk está a sofrer revez atrás de revez após anunciar a compra do Twitter por 44 mil milhões de euros.
Agora foi a vez de o grupo Volkswagen anunciar, na sexta-feira, a publicidade na rede social para todas as suas marcas automóveis.
A decisão vem no seguimento das suspensões já feitas pela Pfizer, General Mills, Cheerios, Mondelez International e General Motors.
O grupo alemão recomenda à Audi, Seat, Cupra, Skoda, Porsche, Lamborghini, Bentley, Volkswagen e Ducatti, para interromperem o investimento publicitário.
"Estamos a monitorizar de perto a situação e decidiremos sobre os próximos passos de acordo com a sua evolução", explicou o construtor no comunicado divulgado pela Reuters.
A compra do Twitter pelo magnata da Tesla e da SpaceX não foi apreciada por vários conglomerados automóveis.
Musk tem defendido uma visão absolutista da liberdade de expressão, a qual, na opinião dos críticos, pode levar ao ressurgimento de abusos como o assédio, os discursos de ódio ou a desinformação.
A somar a esta "fuga" de anunciantes, que não querem ver os seus anúncios assocadiso a esse tipo de conteúdos, está o despedimento de mais de 3.700 trabalhadores a nível mundial.
O multimilionário justifica a decisão por a rede social estar a perder quatro milhões de euros diários.
Na sexta-feira, já tinha indicado que o Twitter tinha registado uma queda drástica nas receitas devido à saída de vários anunciantes.
Musk acusa "grupos activistas" de, alegadamente, estarem a pressionarem as empresas a deixar de fazer publicidade na rede social.
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