O projecto Bloodhound SSC que pretende bater o recorde absoluto de velocidade terrestre entrou agora na sua última fase de preparação, antes da primeira tentativa a alta velocidade que será tentada em 2017.
O veículo esteve nas instalações da 3M em Atherstone para ser coberto com a sua pintura final, sendo que lhe foram aplicadas várias camadas de forma a sobreviver às velocidades supersónicas a que vão ser sujeitas durante a tentativa de recorde.
Agora, já é visível na lateral o logo da Geely, construtor chinês que é proprietário da Volvo e que assinou um contrato de patrocínio para que este projecto voltasse aos trilhos, para percorrer a pista que está a ser preparada na África do Sul e onde andará já no próximo ano, 2017, e em 2018.
Ainda assim, não é conhecido o valor desta contribuição financeira da Geely, sabendo-se apenas que tem a duração de três anos.
Richard Noble, director do projecto do Bloodhound, deu as boas-vindas à fabricante chinesa, admitindo que se trata de
"uma empresa com uma tremenda visão e capacidade que partilha o mesmo desejo por inovação e por educação". Por sua vez, Li Shufu, presidente e fundador da Geely, afirmou que está
"orgulhoso e ansioso por fazer parte da extraordinária equipa do Bloodhound".
"Nós partilhamos este espírito competitivo e a paixão por forçar barreiras tecnológicas", concluiu.
Agora, seguem-se os primeiros testes no aeroporto de Newquay, no Reino Unido, em 2017 e depois segue-se o primeiro teste na África do Sul, em Hakskeen Pan, onde a equipa terá uma pista de 17,70 km à sua espera, sendo que o objectivo para esta primeira fase é bater a barreira dos 1287 km/h.
Depois, e se tudo correr como planeado, a equipa do Bloodhound SSC vai regressar à África do Sul em 2018, para tentar cumprir o sonho de todos quantos participam neste projecto: bater a barreira das 1000 milhas por hora, ou seja, os 1609 km/h.