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Primeira segunda-feira de Julho com novo aumento na gasolina

14:33 - 02-07-2021
 
Primeira segunda-feira de Julho com novo aumento na gasolina

A gasolina deverá aumentar um cêntimo na segunda-feira, subindo o preço para os 1,663 euros por litro.

 

Os cálculos foram avançados pelo Jornal de Negócios, que indica que o litro do gasóleo deverá manter os mesmos 1,447 euros registados no início desta semana. 

O diário de economia assinala que, só no último mês, o litro de ambos os combustíveis ficou cinco cêntimos mais caro, de acordo com os dados avançados pela Direcção Geral de Energia e Geologia (DGEG). 

Desde o início do ano que a gasolina já subiu 24 cêntimos, sendo de 18 cêntimos para o gasóleo desde Dezembro passado. 

O aumento do preço do barril de petróleo nos mercados internacionais, para máximos desde 2018, será o principal responsável pela escalada de preços nos postos de abastecimento. 

Esta sexta-feira espera-se uma decisão por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) para aumentar a produção de crude e, assim, travar a subida dos preços. 

Entretanto, assinale-se que aos cofres do Estado português já terão chegado 942,3 milhões de euros nos primeiros quatro meses deste ano, com os dois maiores impostos indirectos sobre os combustíveis rodoviários. 

O Imposto Sobre Produtos Petrolíferos (ISP) e o Imposto sobre o Valor Acrescentado (IVA) representaram 61,62% de todo o valor da factura final da gasolina e do gasóleo paga naquele período, ainda de acordo com o Jornal de Negócios

Quanto à previsível subida dos preços dos combustíveis na próxima segunda-feira, os cálculos realizados pelo matutino económico têm por base a evolução dos preços dos dois derivados do petróleo e do euro. 

É sempre necessário ter em conta, no entanto, que o custo dos combustíveis depende sempre de cada posto de abastecimento, da zona onde ele se encontra e da marca. 

Os novos preços têm em conta as variações calculadas pelo Jornal de Negócios face ao preço médio praticado no nos país esta semana, e anunciado pela DGEG. 

Os cálculos têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas, ainda que a evolução costume ser semelhante. 

Os dados disponíveis para o jornal só estão disponíveis até quinta-feira, quando falta um dia de negociação. 

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