Precisa de abastecer? Preços dos combustíveis descem segunda-feira

Os preços dos combustíveis vão aliviar na próxima segunda-feira mas, mesmo assim, longe de superarem os aumentos que sofreram.

Para a gasolina simples 95, é expectável uma descida em redor dos quatro cêntimos, com o litro a situar-se numa média de 1,982 euros.

O gasóleo simples terá uma queda maior, que poderá chegar aos 13 cêntimos, ficando-se pelos 1,862 euros por litro, de acordo com o Jornal de Negócios.

Estas descidas nos preços de ambos os combustíveis, a confirmarem-se, vão ao encontro da quebra na cotação do barril de petróleo e seus derivados nos mercados internacionais.

A propagação de novos casos de Covid-19 na China, que é o maior importador mundial do ouro negro, contribuiu para que o barril de brent, que é referência para o nosso país, atingisse cerca de 105 dólares.

Impacto nas cotações teve também o anúncio dos Estados Unidos de que irão recorrer às suas reservas estratégicas para libertar um milhão de barris de petróleo no mercado nos próximos seis meses.

Mesmo assim, as contas feitas esta sexta-feira pelo Jornal de Negócios indicam que o preço da gasolina já subiu 19% e o do gasóleo aumentou 24% desde o início deste ano.

ISP inalterado

Boa notícia é o facto de o Governo ter decidido manter inalterado o Imposto sobre Produtos Petrolíferos (ISP) para a próxima semana, apesar da queda nos preços dos combustíveis.

O comunicado do ministério das Finanças indica que o desconto temporário do ISP para o gasóleo se mantém nos 4,7 cêntimos por litro, sendo de 3,7 cêntimos para o litro de gasolina.

Os cálculos feitos pelo matutino de economia para a próxima segunda-feira baseiam-se na evolução dos preços dos dois derivados do petróleo e do euro.

Contudo, é preciso ter em conta que o custo dos combustíveis depende sempre de cada posto de abastecimento, da zona onde ele se encontra e da marca.

Os preços têm em conta as variações calculadas face ao preço médio praticado no país esta semana, e anunciado pela Direcção-Geral de Energia e Geologia (DGEG).

Os cálculos têm por base contratos diferentes dos seguidos pelas petrolíferas, ainda que a evolução costume ser semelhante.

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