A Aston Martin já patrocina a Red Bull na F1 desde 2016 como parte de uma parceria que envolveu também o designer Adrian Newey na criação do Valkyrie.
Esta relação foi agora expandida para um acordo que inclui uma junção do nome das duas firmas no nome da equipa da F1, formando a Aston Martin Red Bull Racing.
Nenhum detalhe adicional foi revelado sobre quais os produtos que as duas companhias vão desenvolver, mas a marca britânica adiantou que o Valkyrie será "o primeiro numa linha de produtos incríveis" como resultado deste acordo, sugerindo que mais máquinas poderão surgir.
Embora a equipa de F1 comece a ser conhecida por Aston Martin Red Bull Racing no próximo ano, ainda irá utilizar motores Renault, actualmente com a marca TAG Heuer.
Ainda assim, o CEO da Aston Martin, Andy Palmer, confirmou o interesse em entrar no desporto com um motor em 2021, ano em que as novas regras técnicas vão entrar em vigor.
Palmer afirmou que tudo irá depender dos custos controlados. "Não estamos dispostos a entrar numa guerra de motores sem restrições de custo, mas se a FIA conseguir criar o ambiente certo, estaríamos interessados em conseguir envolver-nos", disse.
Para fortalecer as relações com a Red Bull seria interessante ver a Aston Martin a introduzir o seu motor numa das principais equipas da competição. A Red Bull já utiliza motores Renault desde 2007 e venceu quatro títulos com Sebastian Vettel de 2010 a 2013.
Foi ainda revelada uma tensão entre a Renault e a Red Bull, com os franceses a exigirem mais crédito pelos seus títulos. Algo que pode contribuir para a Aston Martin se chegar à frente como alternativa, a juntar à parceria da Renault com a equipa McLaren em 2018 com o fornecimento de motores.