Acabou de comprar ou está quase decidido a adquirir um automóvel 100% eléctrico mas ainda não está familiarizado como é que há-de tirar dele o melhor partido?
Há várias "regras" a cumprir para conseguir a melhor autonomia (e potência, já agora!) mas surpreendentemente, os conselhos não são muito diferentes na condução de um carro com motor de combustão.
Através da plataforma electrónica Blue Academy, a Hyundai explica como poderá obter os melhores resultados, conseguindo mesmo alcançar os resultados avançados pelas marcas automóveis.
Sim, é verdade que os veículos 100% eléctricos têm acelerações muito mais pujantes do que os seus equivalentes "térmicos".
Infelizmente, é também a maneira mais rápida de esgotar a energia eléctrica da bateria, o que obriga aos ainda desagradáveis tempos de espera para carregá-la.
Entre os diferentes modos de condução disponíveis, o mais eficaz para manter a máxima autonomia da viatura é o modo económico ou Eco.
E, se o condutor assim o fizer, quase de certeza de que não ficará com um nervoso miudinho para chegar ao destino nas viagens mais longas.
O cruise control é, com certeza, um dos dispositivos mais valorizados numa viatura electrificada, na maneira como apoia o condutor. Será lógico, por isso, pedir para usá-lo o menos possível?
Mesmo sendo adaptativo, o sistema não consegue identificar, de forma atempada, factores tão importantes como as características da estrada ou o comportamento dos restantes condutores ou dos peões.
Usá-lo apenas quando ele é realmente necessário permite preservar a autonomia eléctrica e até, quem sabe, regenerar alguma energia.
Outro ponto a ter em atenção é que as actuais viaturas 100% eléctricas não são particularmente amigas dos condutores com "pé pesado".
Quanto maior é a velocidade, maior será o consumo de energia, como acontece com um veículo com motor de combustão.
A principal diferença é que, quando o depósito de gasolina ou de gasóleo se aproxima da "reserva", basta parar na estação de serviço mais próxima e, em poucos minutos, o problema fica resolvido.
O mesmo não se passa com os automóveis electrificados. É preciso esperar 30 minutos, pelo menos, para conseguir carregar a bateria até 80% da capacidade.
Se não quiser ver a autonomia a reduzir-se num quase piscar de olhos, é de todo aconselhável não circular a velocidades muito elevadas, tendo sempre em consideração os limites máximos e mínimos de velocidade.
Travar de forma repentina e abrupta também deverá ser evitado ao máximo. Travagens mais suaves permitem ao sistema recuperar energia e armazená-la na bateria.
Se travar de maneira mais brusca, o veículo terá de usar o sistema tradicional de travagem, desgastando as pastilhas dos travões e, pior ainda, sem qualquer regeneração da energia despendida.
Da mesma forma, ligue o ar condicionado apenas quando é realmente necessário, naqueles dias de maior calor, para não se perder autonomia.
Um dos "truques" é ligá-lo quando a viatura está parada e, de preferência a carregar, para arrefecer o habitáculo antes de iniciar a viagem.
Nos dias mais frios, os bancos aquecidos ganham particular importância, porque essa funcionalidade consome menos energia do que o ar condicionado.
E, por fim, faça com o "eléctrico" o que já antes fazia num automóvel movido a gasolina ou a gasóleo.
Faça uma inspecção de rotina para ver se está com as condições necessárias para circular em segurança.
Garantir a pressão correcta dos pneus, por exemplo, ajuda a preservar a autonomia dos carros eléctricos.
E o leitor já antes o fazia para poupar combustível nos veículos com motor de combustão, não é verdade?
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