É um dos lançamentos mais esperados do ano, embora só deva ocorrer mais para a segunda metade. A nova geração do Porsche Cayenne deverá marcar uma certa ruptura com modelo actual, nomeadamente a nível estético, tornando-se visualmente mais "leve" e desportivo, embora sem abrir mão do seu estatuto de maior Porsche do mercado.
Embora ainda longe da sua apresentação, vão sendo conhecidos alguns detalhes do modelo que renovará o sucesso de um modelo que, depois de chocar os puristas da mítica marca de desportivos, a levou a um patamar de vendas que nunca se suspeitou ser possível! De tal forma que, com o posterior lançamento do mais pequeno Macan, os SUV passaram a ter um peso decisivo no sucesso financeiro da marca nestes últimos anos…
Daí a importância da nova geração do Cayenne, para mais num segmento em que outras marcas de prestígio – Bentley, Maserati, em breve a Lamborghini… – estão também a apostar forte. A nível visual, o futuro Cayenne irá tornar-se mais desportivo, seguindo muitos dos traços que tornaram o Macan um enorme sucesso. Nomeadamente um "capot" um pouco mais mergulhante, mantendo os faróis ovais, típicos da marca.
Na lateral espera-se que apareça uma original e marcante saída de ar na forma de um grande "C" que se prolongará com pronunciados vindos pelas portas. Na traseira, deverá ser aproveitada a solução antecipada no protótipo Panamera Sport Turismo – que antecipa o também muito esperado –, com as ópticas ligadas por uma barra de luz.
O futuro Porsche Cayenne utilizará a plataforma MLB Evo, a plataforma modular do Grupo VW para motores longitudinais, comum ao Audi Q7 e também usada pelo
Bentley Bentayga. E a usar pelo futuro
Lamborghini Urus. O grande esforço que está a ser feito pelos técnicos da marca alemã passa por cortar ao máximo no peso do carro, procurando ganhos que podem chegar aos 100 kg para versões equivalentes da geração actualmente à venda.
Como é natural em qualquer nova geração, o nível tecnológico estará cada vez mais apurado. Não só no interior, com as mais recentes capacidades de conectividade e de ajudas à condução, mas também em termos mecânicos. Nomeadamente na distribuição das elevadas potências dos motores, com todos os Cayenne a contarem com sistemas de vectorização de binário e a suspensão pneumática disponível de série nas versões de topo ou em opção nas restantes.
Quanto a motores, é natural que haja um "upgrade" geral nas potências, como é costume suceder na Porsche, mas é certo que se manterá a forte aposta na versão híbrida "plug-in". Esta contará com um motor a gasolina de quatro cilindros, primando pela economia, por ter a capacidade de fazer, pelo menos, 50 km em modo puramente eléctrico.