A Nissan quer estabelecer uma nova referência no mundo dos SUV familiares com o X-Trail, o irmão maior do Qashqai.
Construído sobre a mesma plataforma CMF-B, esta quarta geração distingue-se pelas motorizações híbridas a gasolina, agora que o diesel foi definitivamente colocado de parte.
Revelado no Salão do Automóvel Híbrido e Elétrico que aconteceu no último fim-de-semana no Porto, o X-Trail já tem definido os preços de cada uma das variantes para o nosso país e as encomendas já estão abertas.
Mais moderno e tecnológico, o novo Nissan X-Trail reforça os argumentos de sucesso com um visual bem mais musculado do que o seu antecessor.
Bem maior do que o Qashqai, apresenta-se com 4,68 metros de comprimento por 1,84 de largura e 1,71 de altura.
A distância entre eixos atinge os 2,71 metros de comprimento para acomodar duas ou três filas de bancos para cinco ou sete ocupantes.
Em termos estéticos, diferencia-se pela nova grelha V-Motion e pelo tejadilho flutuante, uma opção que já está presente nos modelos mais recentes da marca japonesa.
As laterais são definidas por uma linha de cintura elevada, com a traseira a ter uma silhueta distinta que optimiza a aerodinâmica.
O espaço a bordo é generoso, principalmente na versão para cinco pessoas, com a bagageira a apresentar uma capacidade de 475 a 585 litros segundo a variante em questão.
O habitáculo, dominado pelos elementos digitais, é destacado pelo painel de instrumentos e pelo ecrã táctil de infoentretenimento.
Ambos com 12,3 polegadas de dimensão, são complementados nas versões mais equipadas com o visor head-up de 10,8 polegadas no pára-brisas
A consola central está bem elaborada, com o punho do selector de marchas e o controle giratório para seleccionar os modos de condução.
No que respeita aos sistemas de segurança e apoio à condução dispõe da última geração do ProPilot, conjugado com o sistema NaviLink.
O Nissan X-Trail é proposto no nosso país apenas com as versões 100% híbridas equipadas com a tecnologia e-Power, e tracções dianteira ou integral.
O sistema é composto por um bloco a gasolina de 1.5 litros com turbo de compressão variável, um motor eléctrico, um gerador de energia e um inversor.
Separado do eixo motriz, o propulsor térmico serve apenas como gerador para alimentar a bateria de 1,8 kWh, através de um inversor que irá passar energia ao(s) motor(es) eléctrico(s).
O funcionamento é em tudo semelhante ao de um carro totalmente electrificado, com uma aceleração linear devido à ausência de uma caixa de velocidades convencional.
A versão equipada apenas com tracção à frente oferece uma potência e um binário combinados de 204 cv e 330 Nm.
Já a variante com tracção integral, equipada com o novo sistema e-4ORCE, soma mais um motor eléctrico ao eixo traseiro de 94 kW (128 cv) e 195 Nm, para um máximo combinado de 213 cv e 330 Nm.
A facilitar a condução na cidade está o sistema e-Pedal, que permite efectuar grande parte das manobras apenas com o pedal do acelerador sem quase ser necessário pisar o do travão.
As acelerações dos zero aos 100 km/hora demoram entre sete a oito segundos nas versões e-Power, com a velocidade de ponta a situar-se entre os 170 e os 180 km/hora.
Apontado à racionalização dos consumos, qualquer uma destas opções consome entre seis e 6,5 litros de gasolina por cada 100 quilómetros.
Versão | Equipamento | Preço |
e-Power 2WD (5 lug.) | N-Connecta | 49.000 euros |
e-Power 2WD (5 lug.) | Tekna | 51.900 euros |
e-Power 2WD (5 lug.) | Tekna+ | 56.150 euros |
e-Power e-4ORCE (5 lug.) | N-Connecta | 51.250 euros |
e-Power e-4ORCE (5 lug.) | Tekna | 54.150 euros |
e-Power e-4ORCE (5 lug.) | Tekna+ | 58.140 euros |
e-Power e-4ORCE (7 lug.) | N-Connecta | 52.050 euros |
e-Power e-4ORCE (7 lug.) | Tekna | 54.950 euros |
e-Power e-4ORCE (7 lug.) | Tekna+ | 59.210 euros |
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