Maior, mais tecnológico e mais eficiente marcam o novo Classe E da Mercedes.
A berlina de luxo ganha elementos da família EQ por dentro e por fora, e só oferece mecânicas electrificadas mas sem renunciar ao diesel.
O início das vendas está marcada para este Verão, embora ainda sem preços definidos para o mercado nacional.
Não é difícil reconhecer o Mercedes Classe E na rua ou não fossem as suas formas bem aerodinâmicas, como já acontecia com a berlina que agora substitui.
Com 4,95 metros de comprimento por 1,88 de largura e 1,47 de altura, espaço a bordo não falta, como comprovam os seus 2,96 metros de distância entre eixos.
A capacidade da bagageira chega aos 540 litros, embora nas variantes híbridas plug-in baixe de forma substancial para os 370 litros.
Uma certeza é que a berlina se assume como o melhor de dois mundos: sendo as suas motorizações a combustão, integra elementos inspirados na linha EQ.
É na frente que essa ideia está mais patente, a começar pela grelha do radiador cujo padrão varia segundo o nível de acabamento.
A distingui-la está uma moldura preta, com os volumosos faróis LED High Performance (Digital Light são opcionais) a partirem das suas extremidades.
A traseira ganha uma forte personalidade, muito à conta dos farolins LED em forma de estrela ligados por uma barra cromada.
É quando visto de perfil que se percebe o desenho aerodinâmico da berlina pelo tejadilho ligeiramente descendente sobre o porta-bagagens.
As linhas bem definidas mas arredondadas são realçadas por jantes em liga leve que variam entre as 18 e as 21 polegadas.
Uma rápida vista de olhos ao habitáculo dá para perceber o salto estético para a modernidade dado pelo novo Classe E, sob influência do Mercedes Classe S.
Com a sustentabilidade a dominar o ambiente, destaca-se o uso intensivo de materiais reciclados e renováveis nos estofos e revestimentos.
O aumento em 20 mm na distância entre eixos, face ao modelo da geração anterior, deu mais espaço para "esticar" as pernas.
À frente o condutor é brindado com um painel de instrumentos de 12,3 polegadas e um ecrã táctil multimédia de 14 polegadas.
Há sempre a opção de substituí-los pelo MBUX Supercreen, que junta um terceiro ecrã para o passageiro do lado e um visor head-up de realidade aumentada.
Uma das inovações mais marcantes, no que à tecnologia diz respeito, é a presença de uma câmara a bordo.
Gravar vídeos para o TikTok ou utilizar a aplicação para reuniões Zoom online, são algumas das suas possibilidades.
O pacote tecnológico inclui ainda o jogo Angry Birds, a aplicação de colaboração Webex, o navegador Vivaldi e o portal de entretenimento Zync20.
Como seria de esperar, um conjunto completo de assistentes de segurança activa e apoios à condução de última geração fazem parte do Classe E.
Assistente de estacionamento, detector da atenção do motorista, alerta de ponto cego, sistema de manutenção de faixa e câmara a 360 graus são algumas das funcionalidades propostas.
Prática é a aplicação de inteligência artificial para memorizar as rotinas do condutor, como ligar o aquecimento dos bancos ou acender a luz ambiente.
A entrada na linha de motorizações da nova berlina da Mercedes é dada pelo E 200 turbo a gasolina de 2.0 litros com 204 cv e 320 Nm.
No campo do diesel são propostas as variantes turbo de 2.0 litros E 220d com tracção traseira e E 220d 4MATIC com tracção integral.
Ambos têm 197 cv e 440 Nm, com o motor eléctrico ISG das três variantes híbridas ligeiras a darem mais 23 cv e 205 Nm em acelerações pontuais.
A Mercedes irá disponibilizar mais três versões híbridas plug-in de quarta geração, pelo menos, nesta primeira fase de lançamento.
Tratam-se dos E 300e com tracção traseira ou 4MATIC, ambos com 313 cv e 550 Nm, e o E 400e 4MATIC com 381 cv e 650 Nm.
Os três são alimentados por um propulsor eléctrico de 95 kW (129 cv) e 440 Nm, associado a um bloco turbo de 2.0 litros e quatro cilindros.
O motor térmico tem 204 cv e 320 Nm nas versões menos potentes, e 252 cv e 400 Nm na mais poderosa.
Para todos os modelos da gama, a caixa de velocidades 9G-Tronic é sempre automática com nove relações.
A bateria de 25,4 kWh é anunciada com uma autonomia superior a 110 quilómetros.
É recarregável em 30 minutos a 55 kW em corrente contínua, ou em três horas a 11 kW em corrente alternada.
De série, os Classe E mild hybrid estão equipados de série com a suspensão Agility Control com molas helicoidais e sistema de amortecimento selectivo.
Esta suspensão reduz em 15 mm a altura ao solo da carroçaria em relação à que equipa as variantes híbridas plug-in.
Como opção, pode equipar o pacote Technology, com suspensão pneumática Airmatic com amortecimento ajustável contínuo ADS+ e eixo traseiro direccional.
O controlo da distância ao solo é outra funcionalidade desta suspensão personalizável, que se mantém constante independentemente da carga transportada.
As encomendas para o novo Mercedes Classe E deverão abrir este Verão, faltando saber os preços para cada uma das versões.
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