A Mercedes está a acelerar o desenvolvimento da nova geração do Classe A que pretende ter no mercado em 2018. Não sendo propriamente um corte radical com a actual geração que lhe proporcionou um significativo aumento de vendas, será uma profunda revisão em quase todos os aspectos, melhorando quase todos os pontos que foram objecto de crítica.
São várias as unidades que estão já em plena fase de testes dinâmicos, quer em condições de utilização normal, em versões mais ou menos equipadas – nalgumas das imagens há até uma versão base com jantes em aço –, ou em ensaios mais dinâmicos em pista. A camuflagem é, claro, ainda muito "pesada" para não nos permitir tirar grandes conclusões sobre as alterações estéticas.
Que serão grandes, segundo o
anunciado pela escultura "Aesthetics A" recentemente apresentada e que antecipou o novo caminho estilístico do segmento mais baixo da marca de Estugarda. Que inclui linhas mais suaves e arredondas, com superfícies mais lisas, sem as arestas que caracterizam o actual Classe A.
É isso que esperamos ver na próxima geração do compacto da Mercedes que deverá receber umas ópticas dianteiras parecidas com as do novo CLS (pelo pouco que se pode perceber através da camuflagem) e as traseiras na horizontal para lhe dar um ar mais largo. As proporções deverão manter-se semelhantes, embora o comprimento deva aumentar dos actuais 4,299 m para próximo dos 4,4 m.
Também a distância entre eixos irá crescer para melhorar a habitabilidade, em especial atrás, e o volume da mala que aumentará dos actuais 341 litros. Isto porque o futuro Classe A irá utilizar uma versão evoluída da plataforma MFA, designada por MFA2 e que servirá para toda a família de modelos deste segmento que incluirá um novo elemento: está prevista a aparição de uma
berlina Classe A para fazer frente ao Audi A3 Sedan, com popularidade elevada em mercados como o chinês.
No interior, esperam-se também grandes evoluções, não só a nível de qualidade dos acabamentos mas dos próprios equipamentos. O Classe C é a referência, mesmo se há que manter os custos mais controlados por se estar num segmento abaixo.
A nível de motorizações haverá diversas novidades, começando por um novo turbodiesel de dois litros que substituirá o 2.1 já com muitos anos de serviço. A Mercedes não nega que também estuda a possibilidade de empregar motores de três cilindros sobrealimentados no Classe A, bem como, mais tarde, a existência de uma versão híbrida "plug-in". No campo oposto, os homens da AMG
já estarão a trabalhar na versão AMG 45, tendo em vista a fasquia dos… 400 cv, face aos actuais 381 cv!
Tendo contribuído em larga escala para um aumento exponencial das vendas da Mercedes-Benz, o Classe A e toda a restante família irá agora passar por uma fase de profunda renovação. A geração actual foi lançada em 2012, tendo tido uma actualização há cerca de um ano, mas com a concorrência a apertar, a marca da estrela está já a reagir… e em força!