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Mercado automóvel na Europa em níveis de 1995

11:30 - 15-10-2021
 
Mercado automóvel na Europa em níveis de 1995

O mercado automóvel europeu encontrava-se, em Setembro, em níveis registados em 1995 apresentando uma queda de 23,1% em relação ao ano anterior. 

Em Setembro de 2020, os fabricantes conseguiram recuperar da situação de confinamento que se verificou no bloco europeu devido à crise sanitária. 

Todavia, em Setembro de 2021, os dados indicam "uma escassez de veículos causada pela falta de semicondutores", refere o comunicado da Associação de Fabricantes Europeus divulgado esta sexta-feira. 

Entre Setembro de 2020 e Setembro de 2021, os principais mercados registaram baixas significativa, com a Alemanha a verificar uma queda de 25,7%, assim como a Itália (32,7%), França (20,5%) e Espanha (15,7%). 

Em termos acumulados, desde o início de 2021 que mais de 7,5 milhões de veículos foram vendidos. Contudo, o valor corresponde a menos 500 mil viaturas vendidas em relação ao mesmo período do ano anterior. 

A procura de componentes electrónicos é muito elevada no sector automóvel, sobretudo para os veículos equipados com complexos sistemas electrónicos, com sistema ABS para airbags e com equipamentos para ajuda no estacionamento. 

No contexto de retoma da actividade, após o levantamento das restrições sanitárias, os fabricantes encontram-se em situações de concorrência com outras indústrias que necessitam de chips: computadores ou telefones móveis que captam uma grande parte dos componentes fabricados e que ficam no continente asiático. 

Se a escassez "não for resolvida rapidamente, as perspectivas devem ser ainda mais reduzidas" em Outubro, já tinha sublinhado a British Builders Association na terça-feira. 

Esta situação "deve prolongar-se em 2022", especialmente porque "novos surtos da variante delta da Covid-19 afectam importantes países produtores na Ásia". 

No mês de Setembro, apenas o grupo Hyundai-Kia registou subidas nas vendas de veículos. Mesmo assim, nos primeiros nove meses do ano, os líderes Volkswagen e Stellantis conseguiram manter uma progressão nas vendas. 

O grupo alemão registou um crescimento de 8,1%, enquanto o consórcio franco-italo-americano registou uma subida de 8,3%, depois de valores "catastróficos" em 2020. 

Apesar dos valores satisfatórios da Dacia, o grupo Renault registou quedas nas vendas desde o início do ano (-6,5%), assim como a Daimler (-5,6%), Ford (-11,2%) e Nissan (-12,4%). 

A BMW-Mini registou um aumento de 10,9%, enquanto a Toyota teve um crescimento de 19,8% e a Volvo de 7,4%. 

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