Stefano Domenicalli, o patrão da Lamborghini e ex-responsável da Scuderia Ferrari, ainda não perdeu o interesse pela F1, mas o envolvimento da marca de Sant´Agata Bolognese no Mundial não está previsto a curto prazo.
O italiano reconheceu, durante o
lançamento do Aventador S, na Austrália, que a Lamborghini irá ter uma presença crescente na competição, quer com os troféus monomarca quer nos campeonatos de GT, mas a F1 só será equacionada se os custos actuais forem reduzidos.
Stefano Domenicalli admitiu que os Grandes Prémios ocupam
"uma parte muito sensível no meu coração", ao mesmo tempo que considerou que
"actualmente temos outras prioridades" na Lamborghini, que passam pelo desenvolvimento final do
SUV Urus que deverá chegar ao mercado em 2019.
TERCEIRO DESPORTIVO. Paralelamente, começam a surgir rumores de que a Lamborghini poderia estar a preparar um terceiro desportivo para rivalizar com o falado futuro Ferrari Dino e o McLaren 720S. Seria a quarta família de modelos para além do Aventador, Huracan e Urus,
"mas primeiro teremos de esperar para ver como se comportará o Urus, após a chegada ao mercado", acrescentou Stefano Domenicalli, mostrando algumas cautelas naturais, porque se o SUV tiver o sucesso que espera, vai obrigar a aumentar a capacidade de produção da fábrica de Sant´Agata Bolognese.
Sem fugir à questão da F1, onde a marca já marcou presença em vários momentos, quer como equipa, quer como fornecedora de motores, o italiano considera que actualmente os custos do Mundial são colossais e
"o investimento de entrar na F1 e ser competitivo na F1 é tão elevado que está fora de questão", mas admite que,
"caso as condições se alterarem, vale a pena pensar no assunto porque o desporto automóvel fará sempre parte da Lamborghini".