O alumínio está na ordem do dia. É uma forma fácil (mas não económica) de reduzir o peso de qualquer veículo, a melhor forma de melhorar as performances e, ao mesmo tempo, reduzir os consumos e as emissões poluentes. A Audi tem uma grande tradição a este nível, mesmo nos motores. Em 1923, o Type K contava com um bloco em alumínio.
O Avus Quattro Concept, apresentado em 1991 no Salão Automóvel de Tóquio, continua a ser uma referência mais de um quarto de século volvido. Enorme nas dimensões, este "concept" pesava 1.250 kg. Contava com a primeira geração dos motores 6.0 W12 do Grupo VW, com 502 cv. A "cavalaria" era colocada no chão com a tracção total permanente quattro e a marca de Ingostadt anunciava que este protótipo podia passar de 0 a 100 km/h em meros três segundos e chegar aos 334 km. Não é nada mau para uma proposta com mais de 25 anos...
Pode dizer-se que, na origem da geração A8, está um modelo que tem origem em onze anos de desenvolvimento e 40 patentes registadas pela marca. O trabalho compensou e um A8 é 40% mais leve do que se fosse construído com aços tradicionais. A marca de Ingolstadt admite que até poderia ter ido mais além, mas não quis comprometer a segurança nem o comportamento dinâmico que passam pela rigidez estrutural.
Mas a marca de Ingolstadt não colocou de lado o alumínio e em 2009 surgiu o R8 5.2 FSI quattro, que voltou a apontar para a utilização do alumínio. Só que o mundo não pára e, se a Audi continua a apostar forte no alumínio, há novas soluções como a fibra de carbono ou o plástico reforçado com fibra de carbono.
São novos desafios para o futuro, mas em termos históricos não é possível apagar a importância de um metal leve que esteve na origem de grandes performances. É por isto que esta história está patente no Audi Museum...