A Citroën Racing anunciou a meio da semana a sua saída definitiva do Mundial de Ralis WRC após Sébastien Ogier ter revelado que não iria correr com as cores do construtor francês no próximo ano.
A decisão do piloto gaulês, acompanhado pelo colega de equipa Esapekka Lappi, segue-se a uma época desapontante. Embora tivessem mais um ano de contrato com a equipa, ambos optaram por antecipar a saída.
"Como é óbvio, não desejávamos esta decisão", explicou Linda Jackson, responsável da equipa, "mas não podemos imaginar a temporada de 2020 sem Sébastien Ogier."
Com seis títulos mundiais e 47 vitórias no currículo, Sébastien Ogier iniciou-se em 2009 no WRC pela Citroën Racing. Em 2012, mudou-se para a Volkswagen Motorsport, sucedendo no ano seguinte a Sébastien Loeb como campeão mundial ao volante Volkswagen Polo R WRC. Foi o primeiro dos quatro sucessos consecutivos pela divisão desportiva do construtor germânico.
Transferiu-se, em 2017, para a M-Sport, ganhando nesse ano e no seguinte os títulos em disputa com o Ford Fiesta WRC.
A senda de sucessos terminou este ano quando regressou à Citroën Racing para correr com o Citroën C3 WRC. A época saldou-se apenas por três vitórias, nos ralis de Monte Carlo, México e Turquia.
Convém, igualmente, assinalar que este anúncio chega poucos dias depois da Peugeot ter afirmado que vai voltar ao mundial de resistência em 2022, decisão que também pode ajudar a justificar esta saída rompante da Citroën do WRC.
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