A Citroen aposta forte na criação de uma família de monovolumes. Em Novembro chega a Portugal o C3 Aircross (este nome ainda não está confirmado) realizado com base no protótipo que foi
mostrado no último salão de Paris (imagem abaixo), mas a marca francesa não se fica por esta proposta no campo dos SUV compactos.
O C5 Aircross foi
apresentado no último Salão Automóvel de Shangai e se numa primeira fase a grande aposta passa pelo mercado chinês, o modelo chega à Europa em 2018 onde terá como concorrentes modelos como o seu "primo" Peugeot 3008, com o qual partilha a mesma plataforma.
Com 4,5 metros de comprimento, ao nível das dimensões, o Citroen C5 Aircross é cinco centímetros mais comprido do que o
Peugeot 3008 e também ligeiramente mais alto, apesar dos dois modelos partilharem a mesma largura (1,84 metros). A grande diferença passa pela imagem de cada destes SUV. Enquanto a Citroen assumiu um estilo que tem tudo a ver com a última geração do C3 e em interiores que podem ser vistos como uma evolução do estilo (e especialmente da qualidade) apresentado no Cactus, a Peugeot assume uma imagem consistente com uma gama que vai do 2008 ao
novo 5008, que foi apresentado à Comunicação Social europeia no nosso país.
OPEL GRANDLAND X. Mas se o Citroen C5 Aircross e o Peugeot 3008 são "primos" próximos, a família tem outro parente – o
novo Opel Grandland X, que partilha a mesma plataforma utilizada pelos modelos franceses. Em termos de dimensões, com 4,47 metros de comprimento é ligeiramente maior do que o 3008 e um pouco mais pequeno do que o C5 Aircross. O modelo da marca de Russelsheim será produzido em França na fábrica da Peugeot em Sochaux, uma decisão que já estava tomada antes do Grupo PSA (Peugeot/Citroen) ter adquirido a marca alemã. A apresentação terá lugar no próximo Salão Automóvel de Frankfurt e tudo indica que o SUV da Opel possa chegar ao mercado ainda este ano.
Ao ser produzido a par do Peugeot 3008, o Grandland X deverá partilhar as motorizações com o modelo francês. Neste momento a grande incógnita passa pela gama do C5 Aircross, que só chega ao mercado em 2018. Deverá haver alterações face às motorizações propostas no mercado chinês, mas a proposta não deve fugir muito à que está disponível no 3008 ou sejam os diesel 1.6 HDi de 120 cv e 2.0 HDi de 150 e 180 cv, além dos propulsores a gasolina 1.2 PureTech de 130 cv e 1.6 THP de 165 cv.
O novo SUV da Citroen será um modelo de tracção dianteira, contando com o sistema Grip Control que faz variar a capacidade de tracção, consoante o piso por onde se circula. Conta, por exemplo, com programas especiais para rodar em estradas pedregosas, enlameadas ou arenosas. Não está, para já, prevista nenhuma versão de tracção integral a não ser que, no futuro, venha a dispor da mecânica híbrida que lhe coloca um motor eléctrico no eixo traseiro, mas isso terá de ser confirmado mais tarde.