O BAC Mono é um dos automóveis mais radicais que o dinheiro pode comprar. Encaixa que nem uma luva nos "track days" mas está homologado para andar nas estradas, pelo que até o pode usar para ir comprar pão.
Esta versatilidade, em conjunto com a imagem agressiva e com as "performances" alucinantes, faz com que este seja um modelo de eleição para muitos "petrol heads", incluindo o português André Villas-Boas, que guarda um na sua garagem.
A história deste modelo começou em 2011, quando foi apresentado, mas a empresa que o comercializa, a BAC (Briggs Automotive Company), foi fundada 3 anos antes, pelos irmãos Neill e Ian Briggs. Agora, uma década depois do início desta aventura, a BAC chegou aos 100 exemplares produzidos do Mono e resolveu assinalar este momento com um modelo único.
Além da pintura única, marcada pelo tradicional verde "British Racing" e por vários elementos em dourado, este BAC Mono #100 conta ainda com uma placa identificativa que mostra que este é o centésimo exemplar construído por esta pequena empresa britânica.
Este modelo especial vai ficar exposto no Museu Strøjer Samlingen, em Assens, na Dinamarca, aumentando assim uma colecção de superdesportivos que conta com mais de 100 exemplares, entre os quais vários modelos da Ferrari, McLaren, Lamborghini e Koenigsegg.
O BAC Mono é alimentado por um motor de 2.5 litros que produz 305 cv de potência. De acordo com os parâmetros actuais, esta potência está longe de impressionar, mas o caso muda de figura se lhe dissermos que este monolugar pesa apenas 540 quilos.
Esta fórmula faz com que o BAC Mono seja um verdadeiro automóvel de competição para as estradas, já que é capaz de acelerar dos 0 aos 100 km/h em apenas 3.0 segundos e de chegar aos 270 km/h de velocidade máxima.