"Nada ou quase nada mudou na área do renting nos últimos anos em relação ao que se passa no estrangeiro", afirmou Roberto Fonseca, director-geral da Arval Portugal.
A afirmação foi feita durante Um Dia no Circuito, evento onde o Aquela Máquina esteve presente, e que levou mais de 600 convidados e parceiros ao Autódromo do Estoril para celebrarem o 20º aniversário da multinacional no nosso país.
"É curioso que o conceito do outsourcing no nosso território continua a ser absolutamente idêntico ao que se verificava há uma dezena de anos", reforçou o responsável da subsidiária nacional.
Com o renting a valer pouco mais de 130 mil viaturas, dos quais cerca de 10% está nas mãos da Arval Portugal, aumentar a dimensão do mercado é o objectivo maior das firmas que nele actuam.
"Temos de voltar ao ponto de partida e explicar às empresas, independentemente da sua dimensão, por que razão este produto faz sentido", acrescentou Roberto Fonseca.
O sentimento de posse e o estatuto que um automóvel dá ao seu proprietário continuam a ser questões que a Arval Portugal tenta desmistificar junto dos seus clientes, um objectivo que não tem sido fácil de atingir.
"Continua a ser o leasing, o aluguer de longa duração, o crédito e a compra a pronto a serem as principais opções de escolha, vindo em último lugar o renting", sublinhou o responsável da multinacional. "O que ainda não foi percebido é o conceito de uso que está associado ao automóvel!"
E nem o facto de as alterações climáticas e o uso de automóveis híbridos ou 100% eléctricos mais "amigos" do ambiente estarem na ordem do dia, têm alterado a maneira como se olha para um veículo.
"A nossa missão", afirmou Roberto Fonseca, "é trabalhar com os nossos clientes e dar-lhes um novo conceito de como se deve usar um automóvel e a que objectivo ele se destina".
Já segue o Aquela Máquina no Instagram?