Nos últimos anos a Mercedes adoptou uma agressiva política industrial e de marketing. Criou novos modelos, renovou a gama tradicional com todo o tipo de variantes de carroçaria e apostou em novos caminhos. Uma família SUV que vai do GLC ao GLS criada em tão pouco tempo é o melhor exemplo desta dinâmica.
Mas a marca de Estugarda não pára e é altura de ir mais longe ao nível da engenharia. E se há muito que adoptou as motorizações híbridas, o novo passo são os motores 100% eléctricos e até as fuel cells, alimentadas por hidrogénio, um caminho transversal a toda a gama. Nos próximos dois anos a marca de Estugarda vai investir 7 mil milhões de euros em "tecnologias verdes".
O novo Smart eléctrico surgirá com a opção de carroçaria ForTwo e ForFour para passar a ser a única marca com uma gama onde todos os modelos têm motores de combustão interna ou motorização eléctrica.
Ao mesmo tempo, a Mercedes continua a apostar nos motores de combustão interna e vai apresentar em 2017 uma nova geração de blocos a gasolina com a particularidade de contarem pela primeira vez com filtro de partículas, algo que tem estado reservado aos diesel.
Este motores serão equipados com uma bateria de 48 volts, alimentada por regeneradores de energia que farão parte do equipamento de série, uma solução que só está disponível nas motorizações híbridas onde as propostas vão ser dilatadas com o lançamento do GLC Coupé e E 350, ao mesmo tempo que foi anunciado um aumento da autonomia 100 por cento eléctrica do S 500e, que vai contar com novas baterias de iões de lítio em 2017.
A marca de Estugarda está a desenvolver novas plataformas para potenciar todos os tipos de mobilidade eléctrica pois esta aposta é transversal a toda a gama.
Fuel-cell. Ao mesmo tempo, foi anunciado o início da produção de um GLC com células de combustível (hidrogénio) e tecnologia híbrida Plug-in.