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Um peixe chamado Manta: o lendário Opel celebra 50 Anos

19:52 - 16-06-2020
 
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Representante da famíla Mobula (mantas, raias-manta e jamantas), o Opel Manta é o exemplar mais associado a uma espécie piscícola na longa linhagem de modelos clássicos da Opel. Agora, e numa altura em que este modelo - que ostenta a raia-manta como símbolo - celebra os seus 50 anos, George Gallion, Designer Chefe da Opel, recorda a missão secreta em que partiu em busca do Manta de Rüsselsheim. 

Num sábado do ano de 1969 Gallion, ‘designer’ americano que então trabalhava na Opel, embarcou num avião rumo a Paris, para um encontro com a equipa do conceituado biólogo marinho francês Jacques Cousteau. "Tínhamos escolhido o nome 'Manta' para o nosso novo modelo desportivo", recorda George Gallion. 

"Naquela época, nomes de animais combinavam com o ‘zeitgeist’, de que eram exemplos o Ford Mustang ou o Corvette Stingray, modelos de enorme sucesso nos EUA. Tomada a decisão, ficámos com dez dias para chegar a um logótipo, e ainda não tínhamos encontrado uma solução adequada", acrescentou o designer.

Na capital francesa, Gallion observou as imagens captadas pelas pesquisas de Cousteau uma e outra vez, num processo que demorou muitas horas, até que, finalmente chamou-lhe especial atenção uma fotografia de uma gigantesca raia-manta, tirada de baixo, contra a superfície brilhante do mar. Estava encontrada a identidade do Opel Manta. A partir de então, o modelo passou a incorporar o icónico emblema cromado nos guarda-lamas dianteiros.

Estreia do Manta em 1970

O Opel Manta faria a sua estreia em Setembro de 1970, numa apresentação que, apropriadamente, decorreu na Timmendorfer Strand, na costa alemã do Mar Báltico. Para a Opel, o Manta representou a entrada num novo território. "Mais do que aproveitar um modelo existente, o automóvel que estamos hoje a apresentar é uma novidade absoluta na nossa gama, indo ao encontro de uma nova procura do mercado", referia o comunicado de Imprensa da época.

Os coupés elegantes para quatro passageiros eram altamente populares na época, pelo que o Manta sirgiu na altura certa. No primeiro ano completo de vendas, a Opel comercializava 56.200 unidades do modelo, parte de um total que viria a ascender a 498.553 unidades. O modelo Ascona viria a partilhar a mesma plataforma, suspensão e motores, enquanto o Opel Rekord também haveria de contar com o motor mais potente do Manta, o 1.9 S de quatro cilindros com 90 cavalos.

Segunda geração chegou 5 anos depois

Em 1975 estreia a geração "B" do Opel Manta. A marca alemã tinha duas variantes na gama: o coupé tipo "notchback" e o Combi-Coupé CC, de 1978, do tipo "hatchback", com um grande portão traseiro. A duradoura popularidade garantiu que para o Manta B ficasse guardado um lugar especial na História de mais de 120 anos da Opel. Nenhum outro modelo permaneceu sem alterações no mercado durante tanto tempo, desde o Outono de 1975 até 1988. No total, saíram da linha de produção 557.940 unidades.

Tal como os antecessores, o Manta B viria a partilhar a plataforma, suspensão e mecânica com a gama do modelo Ascona. O leque de motores de quatro cilindros incluiu 14 versões, com cilindradas de 1,2 a 2,4 litros, ao longo de todo o período de produção, com níveis de potência entre 55 e 144 cavalos.

Novos derivativos e motores viriam a complementar, regularmente, a gama Manta, ampliando-a e mantendo-a atualizada. O topo de gama GT/E desenvolvia potências de 105 e 110 cv, graças ao motor maior de 2.0 litros, vendo-se apelidado de GSi em 1984.

Contudo, o mais raro e mais potente Manta B foi o "400", apresentado no Salão de Genebra de 1981. Recebendo a sua denominação devido às 400 unidades necessárias para a homologação de uma versão de competição em "Grupo 4", o Manta 400 contava com um motor de quatro cilindros DOHC de 2,4 litros, com quatro válvulas por cilindro e 144 cv. 

Em 1984, ao volante de um Manta 400, Guy Colsoul e Alain Lopes venceram a sua classe – veículos de tração a apenas duas rodas – no Rally Paris-Dakar, terminando em 4o lugar da classificação geral, logo atrás de três veículos de tração integral.

As duas últimas versões do Manta B foram o topo de gama GSi e o GSi Exclusiv, produzido em pequenos volumes pelo preparador Irmscher. No total, a produção de ambas as gerações Manta A e Manta B ascende a mais de um milhão de exemplares.

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