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Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”

19:12 - 16-01-2020
 
Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”Renault Portugal sozinha no incentivo ao abate de veículos “velhos”
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Manter as quotas de mercado nos níveis actuais, em redor dos 15%, e alcançar um peso de 10%, pelo menos, nas vendas totais dos modelos eléctricos e híbridos.

São estas as duas ideias-chave retiradas do plano estratégico para 2020, apresentado esta quarta-feira, em Óbidos, pela Renault Portugal.

Por um parque automóvel mais jovem

O ECO Plan revela-se, assim, como um programa inédito e cheio de ambição para uma mobilidade mais sustentável no nosso país.

Distribuído por cinco linhas de força, é o plano ECO Abate aquele que merece maior destaque dentro da estratégia, principalmente porque a Renault Portugal surge como o único grupo automóvel nacional a promover o abate de veículos em fim de vida no nosso país.

Dirigido exclusivamente a clientes particulares, o plano pressupõe um incentivo financeiro à aquisição de viaturas novas, independentemente do modelo ou da motorização, contra a entrega de um carro com 12 ou mais anos.

São 3 mil euros o apoio à compra de um Renault 100% eléctrico, onde o Zoe é o porta-estandarte da marca, descendo para 2 mil se for um modelo híbrido.

Estes dois incentivos financeiros são acumuláveis com outros apoios que possam ser dados pelo Estado, bem como outras campanhas promocionais que a marca venha a desenvolver ao longo de 2020.

O apoio financeiro diminui para 1750 euros caso seja comprado um modelo a gasóleo, sendo de 1250 euros se se tratar de um veículo a GPL. Para os modelos equipados com propulsores a gasolina, o incentivo é de apenas 1000 euros.

Com estes incentivos, a Renault Portugal pretende ter um papel relevante no rejuvenescimento do parque automóvel nacional, cuja idade média de vida atinge os 12,7 anos no segmento dos ligeiros de passageiros.

No que à Dacia diz respeito, marca que também integra o portefólio da gama proposta pela Renault Portugal, os valores de incentivo ao abate resumem-se a 800 euros para um modelo a gasolina, baixando para 600 euros se for uma viatura a GPL, e 450 euros para um veículo a diesel.

Via Verde oferecida com 200 euros

Integrado no ECO Plan está também uma campanha específica para a aquisição do Renault Zoe.

O plano Classe Zero compreende a oferta do dístico da Via Verde, já carregado com 200 euros, a todos os clientes que adquiram este ano o modelo 100% eléctrico da marca.

A medida estende-se ainda aos cerca de 200 clientes particulares que já o "conduzem" nas nossas estradas.

O "ataque" à electrificação do parque automóvel nacional é também reforçado pelo aumento do número de pontos de carregamento de viaturas eléctricas.

A Renault irá reforçar a oferta nacional já existente no nosso país com a montagem de 60 postos em estabelecimentos da sua rede de concessionários no continente e nas ilhas.

Os postos, que serão de acesso público (e não apenas aos proprietários de modelos da marca francesa) serão todos de carga acelerada (22kW) e de carga rápida (43 kW).

Outro ponto do plano estratégico será o avanço, para clientes particulares, de produtos próprios de aluguer operacional para todos os modelos Renault e Dacia.

Liderança nacional para reforçar

A comandar o mercado nacional nos últimos 22 anos, a Renault fechou 2019 com 37.007 veículos ligeiros de passageiros e comerciais vendidos, a que corresponde uma quota de 14,11% das 262.553 viaturas comercializadas no nosso país.

À frente das 29.014 viaturas ligeiras vendidas (12,96% de quota do mercado nacional) está o Renault Clio, pelo sétimo ano consecutivo, com 10.649 unidades, seguido da primeira geração do Captur, com 7.370 exemplares, tendo o ‘crossover’ sido o terceiro modelo mais vendido.

No segmento dos comerciais ligeiros, venderam-se 7.993 unidades, correspondente a uma quota de mercado de 20,79%.

A Dacia fechou 2019 com 6.851 unidades vendidas, atingindo uma quota de 2,6%, com especial destaque para o ‘crossover’ Duster.

Quanto ao desportivo Alpine A110, os 24 exemplares vendidos em 2019 juntam-se aos dez que foram comercializados no ano anterior.

Para o administrador-delegado da Renault Portugal, "2020 será um ano ainda mais desafiante, devido aos condicionalismos associados ao CAFE (Corporate Average Fuel Economy)".

Fabrice Crevola sublinha que, ao obrigar as marcas a respeitarem um limite máximo de emissões de dióxido de carbono na gama que vendem na Europa, a Renault Portugal irá reforçar a aposta estratégica nos modelos eléctricos.

"Para 2020, manter a representatividade da Renault no mercado português e realizar, pelo menos 10% das vendas totais com modelos eléctricos e híbridos, são os objetivos que fixámos para a marca".

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