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Já imaginou o novo Nissan Leaf como gerador doméstico?

10:40 - 18-01-2018
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Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!Outra forma de ver o automóvel eléctrico: o Nissan Leaf como gerador doméstico!
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A chegada já próxima do novo Nissan Leaf ao mercado, com um sucesso já anunciado pelas doze mil encomendas confirmadas em apenas dois meses e meio – sem que ninguém o tenha visto "em carne e osso", muito menos experimentado! –, volta a colocar na ordem do dia algumas questões em torno da ofensiva eléctrica que quase todos os construtores preparam. Nomeadamente, como iremos recarregar, dentro de alguns anos, milhões de automóveis em simultâneo?

Os anúncios políticos de boas intenções sucedem-se, seja de banir os carros poluentes dos centros das cidades até 2025 (Paris, Roma), seja de acabar com eles em todo o país até 2040 (Reino Unido, Noruega). Mas anunciar é fácil, mais difícil e brutalmente dispendioso é arranjar uma rede energética capaz de garantir a carga de milhões de automóveis eléctricos e de avançar rapidamente com a rede 5G indispensável para a comunicação entre veículos autónomos. A segunda ainda se vê como viável mas, a primeira, é quase uma utopia, se pensarmos em ter um parque automóvel europeu totalmente eléctrico…

Em simultâneo com a apresentação do Leaf, a Nissan mostrou-nos algumas soluções em que está a trabalhar para que se consiga esse aumento da energia eléctrica necessária, sem que sejam necessários investimentos gigantes. A boa notícia é que é perfeitamente possível, a menos boa é que nos envolve a todos e passará até pela forma como vivemos e utilizamos a energia… Um exemplo animador: se tiver um carro eléctrico, não gostaria de o poder carregar de graça em sua casa (ou num posto público, a partir do momento em que passar a ser pago)?

Essa possibilidade está a ser estudada no programa V2G, a sigla de "Vehicle to Grid" ou, numa adaptação livre, o automóvel ligado à rede eléctrica. Não é nada de novo, mas a Nissan é a primeira marca a levá-lo à prática, por ter a sua ficha de carregamento rápido (denominada Chademo) com capacidade bidireccional. Ou seja, a bateria é carregada na "wallbox" na garagem mas, inversamente, também pode fornecer a energia de que a casa necessita!

E este é um mundo novo que se abre e em que até a sua carteira sorri! Imagine o seguinte cenário: tem um automóvel eléctrico e, ao regressar a casa ao final da tarde, tem ainda 40% de energia na bateria (ou seja 16 kWh, mais que suficiente para o consumo doméstico); se ligar o carro à rede eléctrica, a sua casa pode alimentar-se com essa energia nas horas em que a electricidade é mais cara, recarregando depois a bateria durante a noite, quando as tarifas são mais baixas. Só aqui já há uma poupança directa.

Mas há também a possibilidade daquele excedente de energia na bateria ser injectado na rede eléctrica comum, para satisfazer os picos de consumo de toda uma comunidade, em que haverá vários carros em carga, mais a utilização doméstica da electricidade. E é o que se está agora a discutir, com grandes progressos, por exemplo, na Dinamarca: será que quem contribui para abastecer a comunidade nas horas de maior consumo não merece uma recompensa? Por exemplo, poder recarregar o seu veículo sem pagar durante as chamadas "horas de vazio"? Isto baixaria ainda mais os custos de utilização de um automóvel eléctrico, mas é preciso que haja mais marcas a apostar no V2G. Este Nissan Leaf já está pronto para a nova realidade…

Outra área em que a marca nipónica está a trabalhar é no que fazer às baterias depois do fim da vida útil dos carros eléctricos, tendo encontrado uma solução interessante. A Nissan calcula que, após os dez anos de vida de um Leaf actual, as baterias (de 30 kWh) estejam ainda em perfeitas condições para operar durante pelos menos mais dez anos. E tem estado a transformar as baterias que já recebeu de carros desactivados – a marca queixa-se de serem poucos… – em acumuladores de energia que podem ser usados em casa.

Com um painel solar, esse acumulador pode ser carregado durante o dia, sendo a central de energia suficiente para alimentar toda a casa. Não só se fica com electricidade sem quaisquer custos (além dos da compra do acumulador de que não nos deram o preço…), como se contribui para descongestionar a rede eléctrica. E este era um dos objectivos para que se conseguisse ter, sem um gigantesco investimento num mega aumento da rede eléctrica, maior capacidade de alimentar um número incomparavelmente maior ao que hoje existe de veículos eléctricos.

Dois caminhos interessantes e que se complementam, para ajudar a encontrar soluções viáveis para a maior procura de energia que teremos nos próximos anos, com o exponencial crescimento do parque eléctrico. Mas que os governos também terão de acompanhar com um aumento da potência instalada, se querem de facto fazer algo de concreto, para além de bonitas declarações de amor ambiental…

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