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Se esperava um crossover com um visual influenciado pelo antigo "todo o terreno", desiluda-se porque o novo Opel Frontera optou antes por linhas mais clássicas.
"Primo" do futuro C3 Aircross da Citroën, a gama compreende motorizações 100% eléctricas e micro-híbridas com tecnologia de 48 volts.
Ainda sem preços definidos para o mercado nacional, deverá chegar aos concessionários europeus até ao final deste ano.
Vinte anos passados sobre o fim da produção, o Opel Frontera regressa às estradas do Velho Continente mas sem os atributos off-road que definiram o modelo.
As primeiras imagens do substituto do Crossland mostram um desenho robusto, com a dianteira e a traseira muito verticais, a contrastarem com a horizontalidade do capô e do tejadilho.
Mesmo assim, o conjunto afirma-se com elegância nas primeiras imagens estreadas esta terça-feira, com relevos mais do suficientes para distingui-lo de um paralelepípedo.
Essa ideia está bem presente no desenho das cavas das rodas e dos guarda-lamas pronunciados a conferirem-lhe uma presença sólida na estrada.
De resto, o SUV segue a receita da construtora, com a grelha Vizor em grande plano a unir os faróis Eco LED com "máximos" automáticos, e com o novo símbolo da marca do relâmpago ao centro.
As ópticas duplas atrás reforçam o visual moderno e sofisticado do SUV, distinguido pelo seu nome por extenso a toda a largura da porta da bagageira.
Embora não tenham sido avançadas as dimensões, que deverão chegar aos 4,40 metros de comprimento, já se sabe que o porta-bagagens terá uma capacidade de 460 a 1.600 litros.
E sobre o tejadilho podem montar-se barras opcionais capazes de suportar uma carga superior a 200 quilos.
Os "viciados" em ecrãs não ficarão desiludidos a bordo do novo Frontera, com o Pure Panel a integrar a instrumentação e a multimédia em visores de dez polegadas.
Possui ainda um carregador refrigerado por indução do telemóvel, podendo ele ser usado para controlar o sistema de infoentretenimento através dos controles no volante.
A consola central acomoda ainda um espaço para colocar o tablet e prendê-lo com uma correia,, dispondo ainda de duas portas USB à frente e outras duas para quem viaja atrás.
E, para um conforto total em viagens longas, os bancos muito ergonómicos integram a solução Intelli-Seat à frente, patente numa ranhura que alivia a pressão sobre o cóccix.
Embora a Opel não avance dados específicos sobre as motorizações do Frontera, é muito provável que a versão eléctrica equipe o mesmo sistema motriz de outros modelos das marcas do grupo Stellantis.
A confirmar-se, significa que equipará um propulsor de 115 kW (156 cv) e 270 Nm, apoiado por uma bateria de 54 kWh capaz de dar-lhe até 400 quilómetros de autonomia entre carregamentos.
A variante mild hybrid de 48 volts deverá comportar um bloco turbo de 1.2 litros e três cilindros com 136 cv e 230 Nm, e um motor eléctrico de 21 kW (29 cv) e 55 Nm integrado na caixa automática de seis relações.
A insígnia alemã assegura que, independentemente do sistema de propulsão, o chassis ganhou uma afinação específica e o controlo da carroçaria foi optimizado para o melhor conforto e segurança.
Os primeiros exemplares do Opel Frontera deverão começar a chegar aos concessionários europeus já neste Outono.
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