O crescimento da Volvo passa por uma forte ofensiva comercial, alicerçada na renovação da sua oferta e com grande incidência no coração do mercado automóvel europeu. Depois da estreia do SUV XC40, a marca sueca vai dilatar a oferta com o V40, que se posiciona como grande rival do mítico VW Golf num "campeonato" onde pontuam o Audi A3, o BMW Serie 1 e o Mercedes Classe A.
O novo V40 tem a mesma origem do XC40 com o qual partilha a nova plataforma CMA, a qual pode contar com motores tradicionais, mas também electrificados, sejam híbridos ou 100 por cento eléctricos. Esta opção está em linha com a estratégia delineada pela VW, que pretende oferecer uma versão electrificada em todos as gama dos seus produtos, em vez de criar propostas específicas como é o caso dos "i" da BMW ou dos "EQ" da Mercedes.
O novo V40 vai adoptar motorizações já conhecidas na Volvo: os quatro cilindros D3 e D4 diesel e o novo três cilindros turbo T3 a gasolina, para além dos T4 e T5.
No campo dos eléctricos, diz-se que a marca sueca está a pensar em oferecer baterias de duas dimensões, capazes de garantir dois níveis de autonomia, de potência e de diferentes tempos de carregamento. Esta opção também permite colocar no mercado duas alternativas de preço para a mesma oferta, sendo uma boa ideia em termos da relação custo/eficiência.
Não há qualquer tipo de informação para o lançamento do novo V40. Há quem aponte para 2019 e quem fale em 2020. Mas uma coisa é certa: esta proposta não será a primeira a adoptar uma motorização 100 por cento eléctrica, porque isso vai acontecer com o Polestar saloon, que poderá surgir no início de 2019.