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Motor rotativo da Mazda faz 50 anos

16:22 - 31-05-2017
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A Mazda pode ser hoje conhecida por uma gama homogénea de produtos de renomada qualidade mas, para os mais apaixonados pela história automóvel, será sempre a marca que apostou isolada e estoicamente nos motores rotativos. Daí que esteja a passar um período particularmente festivo, ao assinalar o 50.º aniversário do lançamento de um revolucionário modelo desportivo, o Cosmo, que foi o primeiro automóvel com motor rotativo.

Uma tecnologia revolucionária e com grandes vantagens mas que, no entanto, sempre foi demasiado complexa para que muitas outras marcas investissem a fundo na sua evolução. A alemã NSU (mais tarde integrada no que seria a Audi) chegou a ter um modelo com motor rotativo, o Ro 80, mas foi a única experiência comercial com algum destaque, além da longa história da Mazda. Que fez, sem dúvida, do motor rotativo uma espécie de ADN, depois do longo e incansável trabalho dos seus engenheiros que tiveram de suplantar inúmeros obstáculos ao longo de centenas de milhares de quilómetros de testes com protótipos do Cosmo Sport.

O motor rotativo tem como vantagens usar muito menos peças que um motor convencional – utiliza um rotor em vez dos cilindros, pistões, bielas, válvulas, etc. –, ter um único movimento circular que o torna mais suave e com menos vibrações, além de conseguir maior nível de potência e binário para a mesma cilindrada ("motivos" que fazem com que sejam a escolha preferida de muitos "drifters"). Coloca, contudo, dificuldades na vedação do rotor e na garantia da durabilidade, além de funcionar a temperaturas muito elevadas e de ser mais difícil controlar os consumos e emissões poluentes.

Apesar disso, a Mazda nunca deixou de apostar nos motores rotativos e, mesmo se actualmente não comercializa nenhum – o último foi o do desportivo RX-8 – já fez saber que não abandonou a sua… "tecnologia-fétiche", embora não esteja muito virada para a usar como motor de altas "performances" num futuro desportivo. Mas já se falou na possibilidade de usar um pequeno motor rotativo como extensor de autonomia de um futuro modelo eléctrico…

Voltando 50 anos atrás, o Cosmo Sport foi lançado em 1967, sendo conhecido como 110S fora do Japão. E mesmo que apenas tenham sido construídas 1176 unidades, tornou-se num dos carros mais emblemáticos da marca de Hiroshima: pelo "atrevimento" de abraçar uma tecnologia então revolucionária; mas porque transformou a Mazda de marca de comerciais e pequenos automóveis num construtor de veículos emocionais. Foi, no fundo, aí que começou a actual história da marca, com a sua filosofia actual Jinba-Ittai.

A coroa de glória da aposta da Mazda no motor rotativo chegaria em 1991, com aquela que se mantém como a única vitória japonesa nas 24 Horas de Le Mans: um 787B com um motor de 2,6 litros e quatro rotores que debitava 710 cv, a equipa nipónica chegou sem grandes ambições mas, ao fim de uma das mais duras provas do Mundo, conseguia uma vitória surpreendente. E a única, até hoje, de um motor… "fora da caixa", ou seja, sem pistões a andarem para cima e para baixo!

Apesar deste sucesso, a Mazda continuou o seu caminho solitário na aposta nos motores rotativos que tinha começado a trilhar com o Cosmo Sport, em 1967, faz agora 50 anos. Período em que fabricou mais de dois milhões de automóveis com os chamados motores Wankel, em honra do seu inventor – Felix Wankel, inventou-o em 1924 e patenteou-o em 1933 –, mas desenvolvido e tornado comercialmente viável pela persistência dos engenheiros e patrões da Mazda.
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