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Enzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carros

10:58 - 01-10-2018
 
Enzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carros
Enzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carrosEnzo Ferrari não gostava de dar nas vistas ao volante dos seus carros
Enzo Ferrari teve sempre uma relação dúbia com os automóveis que utilizou no dia-a-dia. Este ano, por altura da celebração do 120º aniversário do nascimento do "Comendador", o Museu Ferrari em Modena tem patente ao público a exposição "Driven by Enzo" que mostra a evolução do estilo e da tecnologia dos modelos da marca, bem como dos veículos que fizeram parte do quotidiano de Enzo Ferrari.

O patrão de Maranello nunca se desligou da sua faceta de piloto e testava todos os novos modelos da Ferrari, mas para uma utilização pessoal procurava o carácter desportivo e o conforto das versões de quatro lugares. E o primeiro modelo que pode ser identificado com ele é o Ferrari 250 GT 2+2 de 1960.

"Em 1960 ofereceu a si próprio um Ferrari" recordou Gino Rancati, um dos seus biógrafos, no livro "il Commendatore". "Até essa altura andava seis meses de Fiat, seis meses em Alfa Romeo e seis meses de Lancia, para não desagradar a ninguém, como costumava dizer".

O Ferrari "foi pago do seu bolso cerca de cinco milhões de liras. Gerolamo Gardini, o director comercial da fábrica seguiu as regras e apenas consentiu num pequeno desconto. Isto passou-se numa época em que Ferrari detinha o poder absoluto. Nada se fazia sem ele. Mesmo um piloto que necessitasse de combustível para um teste (ou uma viagem) devia apresentar na bomba de abastecimento um documento com a assinatura do patrão".

Mas Enzo Ferrari não gostava de dar nas vistas e a 7 de Julho de 1960, quando se deslocou à Universidade de Bolonha para receber um título "honoris causa", o comendador perguntou a Gino Rancati, que o acompanhou à cerimónia: "Que carro deveremos levar? Eu sugeri o Ferrari – "Mas que bela prova de respeito face aos professores. O que é que eles vão dizer depois de nos verem chegar num carro de cinco milhões, eles que talvez se desloquem a pé", contrapôs Enzo Ferrari.

"Na época o comendador tinha um Peugeot 404, que pertencia a um dos seus cunhados que residia em Lyon (...). Depois dele rejeitar categoricamente o Ferrari, avancei com a sugestão do Peugeot: "Os meus cumprimentos Gino – uma universidade italiana honra-me e eu chego ao volante de um carro estrangeiro". Sugeri então ir de comboio, sabendo que ele nem se dignaria a responder. Comboio, avião e elevadores eram "meios" que ele jamais utilizava. Acabámos por ir de Peugeot, mas estacionamos a cerca de um quilometro da universidade e seguimos o resto do caminho a pé"...

Enzo Ferrari apreciava a discrição e evitava a exuberância dos automóveis que produzia. Mas para além do 250 GT 2+2 dos anos 60, também teve carros como o 400 GTi, o 412 e um 456 GT. Em 1969 Enzo decidiu contratar um motorista, que na maioria das vezes ocupava o lugar do passageiro. Era mais um companheiro de viagem do que um condutor...

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