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Compra da Opel pelo Grupo PSA provoca… turbilhão político!

18:24 - 15-02-2017
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O anúncio formal das negociações entre a General Motor e o Grupo PSA (Peugeot/Citroën) para a compra da Opel pelos franceses foi como… despejar um balde de gasolina numa pequena fogueira! De repente, não só os trabalhadores de ambas as companhias se mostraram angustiados com o futuro, em especial os da Opel, como o assunto já extravasou o âmbito do negócio para entrar na esfera política, com o governo alemão a pronunciar-se veementemente contra!

Tanto a GM como o Grupo PSA tiveram hoje de mobilizar os seus mais altos dirigentes para acudirem à agitação provocada pelo anúncio das negociações, em especial depois das fortes críticas feitas pelo governo germânico e pelos poderosos sindicatos do sector automóvel. De tal forma as águas ficaram agitadas que a própria presidente da GM, Mary Barra, fez hoje uma visita às instalações da Opel na sede de Rüsselsheim, nos arredores de Frankfurt, mesmo se não dirigiu quaisquer palavras aos trabalhadores da marca germânica.

A política meteu-se, definitivamente, no meio de um negócio gigantesco, podendo até ser uma enorme pedra na engrenagem para a sua efectivação: este ano há eleições tanto na Alemanha como em França e a venda de uma marca com raízes tão profundas na Alemanha como a Opel a uma empresa francesa poderá ter consequências devastadoras para a chanceler Angela Merkel.

O presidente do Grupo PSA, o português Carlos Tavares, já veio explicar diplomaticamente que não se trata de uma compra de uma empresa alemã por uma francesa, mas antes de uma aliança entre um construtor francês e um construtor alemão. Tavares deverá encontrar-se em breve com representantes dos sindicatos e alguns líderes políticos germânicos (eventualmente até com a própria Angela Merkel), bem como com accionistas de referência da Opel. E garantir-lhes que pretende manter a Opel como marca alemã e sob a jurisdição alemã.

E como se os eventuais problemas políticos entre Berlim e Paris não chegassem, ainda se levantaram vozes vindas do Reino Unido, onde a Opel opera sob o nome de Vauxhall. A GM Europe tem cerca de 38 mil trabalhadores, dos quais 19 mil estão na Alemanha e 4500 no Reino Unido.

O anúncio das negociações apanhou toda a gente de surpresa, inclusive muitos dos responsáveis da Opel. Segundo noticia a revista germânica "Manager Magazin", apenas o presidente executivo da Opel, Karl-Thomas Neumann, teria sido informado com antecedência das negociações… Isto porque Neumann, e esta é outra novidade, estaria a trabalhar numa nova estratégia que iria transformar a Opel, até 2030, numa marca exclusivamente de automóveis eléctricos!

Agora, não se sabe bem em que pé ficará essa estratégia já delineada por Neumann e que deveria ser aprovada pelo conselho de administração da GM em Maio… O que é sabido é que os mercados, depois da eufórica reacção inicial ao anúncio das negociações (as acções da PSA subiram 4,3%), esfriaram hoje o entusiasmo (perda de 1% das acções) por perceberem o negócio verdadeiramente complexo que se está a preparar. Agora, com todas as implicações políticas que gerou, este é um assunto que ainda vai fazer correr muita tinta!
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