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Clássicos são investimento que rendem 467%

15:08 - 07-07-2016
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Certamente já reparou que os preços que se estão a pagar por determinados carros clássicos não páram de subir e que existem cada vez mais leilões. Pois bem, uma reportagem levada a cabo pelo conceituado jornal britânico "Financial Times" confirma que o valor de determinados carros clássicos e de colecção teve melhor rendimento na última década do que muitos dos principais "hedge funds".

O "Financial Times" cita um estudo feito pela consultora de bens imóveis "Knight Frank" que mostra a incrível escalada do valor dos carros de colecção nos últimos 10 anos. Segundo este estudo, quem investiu no mercado há 5 anos teve um retorno de 161%, ao passo que quem comprou há 10 anos obteve uma valorização de 467% (sim, leu bem!).

Por comparação, de acordo com dados da Prequin, os "hedge funds" garantiram um retorno de "apenas" 4,75% no mesmo período de 5 anos e 7,83% ao fim dos mesmos 10 anos. É ainda importante realçar que outras formas de investimento menos convencionais mas que têm vindo a ganhar relevância, tais como arte, moedas, vinho, selos ou diamantes, também foram superadas pelos automóveis clássicos.

São números incríveis. Mas antes de ir já a correr comprar carros antigos, é importante perceber que nem todos os automóveis vão ter uma "reforma de ouro". Existem modelos e marcas em específico que dão mais garantias, tais como Mercedes, Bugatti, Jaguar, McLaren, Alfa Romeo, Aston Martin, Bentley, Ferrari ou Porsche. E depois, tudo depende de quanto quer (ou pode) gastar. Se investir "apenas" umas dezenas de milhares de euros o seu investimento não irá crescer tanto do que se investir num veículo que vale centenas de milhares ou mesmo alguns milhões de euros.

Ainda assim, nem tudo são boas notícias para quem quer investir nesta área. É que os compradores estão cada vez mais a deixar de olhar apenas para a condição dos veículos e a dar mais valor à originalidade (quem gasta estas quantias quer ter exclusividade), o que está a tornar este mercado cada vez mais inconstante. Por exemplo, um Ferrari 335 Sport de 1957 foi vendido em Fevereiro por 32 milhões de euros (apesar do comprador não ter sido revelado, diz-se que poderá ser o futebolista Lionel Messi), tornando-se o carro mais caro de sempre num leilão. Mas um igualmente raro Ferrari 275 GTS/4 NART Spider de 1968 foi a leilão em Maio com uma base de licitação a começar nos 17 milhões e não conseguiu ser vendido.

Contudo, é seguro afirmar que se quiser coleccionar e estiver à procura de um bom investimento a médio-longo prazo, este é um bom mercado. "Se acha que vai comprar um Ferrari e dobrar ou triplicar o seu investimento nos próximos dois ou três anos, eu não tenho a certeza de que seria o melhor conselho. Mas se é um coleccionador, então agora é uma excelente altura para comprar", disse Fritz Kaise, presidente executivo de uma gestora de riqueza, ao "Financial Times".
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