Não era segredo mas agora a decisão é definitiva: a Audi vai deixar "cair" o A1 devido à fraca rentabilidade dos citadinos, a que se somam normas anti-poluentes cada vez mais restritas.
"Sabemos que oferecer motores de combustão no futuro para segmentos mais baixos será muito difícil porque os custos vão subir", afirmou Markus Duesmann, presidente da marca ao portal Automotive News.
Significa então que não haverá "não terá um sucessor para o A1", substituído a médio prazo por um modelo 100% eléctrico.
Todavia, é inegável a quebra de vendas do modelo nos anos mais recentes, passando de 96.576 unidades vendidas em 2016 para 77.868 há dois anos
E, 2020 só se venderam 58.224 exemplares mas a essa quebra não é alheio o impacto da pandemia do coronavírus em toda a indústria automóvel.
O responsável da Audi assinalou ainda que a marca irá abandonar progressivamente os híbridos plug-in, já que a tecnologia é apenas uma "ponte para a mobilidade eléctrica".
É objectivo da insígnia lançar apenas versões 100% eléctricas a partir de 2026, e eliminar os modelos com motores de combustão até 2033.
Entretanto, para o salão automóvel de Munique, a acontecer em Setembro, está prevista a apresentação do protótipo Grand Sphere, numa visão dos futuros modelos da Audi.
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