O Mini Cabrio já chegou ao mercado nacional e é muito mais do que uma evolução do modelo anterior. A nova geração Mini tem uma carroçaria mais volumosa e um habitáculo mais espaçoso, o que faz a grande diferença num modelo que se manteve fiel à sua imagem e conservou a capota têxtil, que conta com um comando eléctrico que permite abrir ou fechar a velocidades até aos 30 km/h.
Tal como já acontecia, o ciclo de abertura parcial continua presente e pode deixar apenas os ocupantes dianteiros a céu aberto ou abrir totalmente para todos poderem andar com os cabelos ao vento.
As dimensões aumentaram 9,8 centímetros no comprimento e 4,4 na largura. A altura é semelhante e a distância entre-eixos pouco se alterou, mas a reformulação do habitáculo garante mais espaço (não é o mesmo que muito espaço) ao nível dos joelhos para os ocupantes dos bancos traseiros. Como não há milagres, as costas dos bancos posteriores são mais verticais, mas o seu rebatimento assimétrico permite maximizar a capacidade de carga, que à partida é limitada: 215 litros, que ficam reduzidos a 160 cv quando se baixa a capota. A acessibilidade ao porta-bagagens não é fácil, mas o "easy load" é uma engenhoca que facilita a operação (ver vídeo).
O habitáculo assume a imagem comum a todos os modelos da nova geração do Mini. Para além das diferenças no design, nos gadgets, as alterações de cor para alterar o ambiente e na evolução ao nível das tecnologias de informação, deve destacar-se o upgrade em termos da qualidade dos materiais: os plásticos têm melhor aspecto e o toque dos revestimentos é mais agradável. Isto é bem evidente na consola central onde os comandos estão agrupados de forma mais racional e têm um funcionamento convincente.
Face ao Mini de três portas, que está na origem do cabrio, os reforços estruturais para garantir a rigidez, os órgãos de segurança específicos, que passam por arcos que estão escondidos atrás dos bancos posteriores e até os motores que deslocam a capota, representam um acréscimo de peso na casa dos 115 kg, o que acaba por ser sensível nas performances e consumos do descapotável.
As motorizações a gasolina passam pelo bloco de três cilindros a gasolina de 1.2 litros e 102 cv do One, pelo Cooper 1.5 de 136 cv e pelo Cooper S 2.0 de 192 cv, para já não falar do desportivo John Cooper Works de 231 cv. No campo dos diesel surge o Cooper D 1.5 de 116 cv.
Quando se olha ao dinheiro cada um sabe de si (ver
PREÇOS NOVOS), mas sem olhar os números, não temos dúvidas de que o Cooper S 2.0 Cabrio é apelativo. Ágil e dinâmico, tem um comportamento desportivo que chega a ser desafiante graças à elasticidade de um motor que impressiona quando se roda na casa das 3 000/5 000 rpm.
FICHA TECNICA
Motor
2.0 turbo
Cilindrada
1 998 cc
Potência máxima
192 cv/5000-6 000 rpm
Binário máximo
280 Nm/1 250-4 600 rpm
Velocidade máxima
230 km/h
0 a 100 km/h
7,2 s
Consumo médio
6,1 litros/100 km
Emissões de
CO2 142 g/km
Preço
32 900 €
+ EVOLUÇÃO. Diz-se que para melhor muda-se sempre, e neste caso não há dúvida: os resultados estão à vista.
- BAGAGEIRA. É mais funcional mas não há alternativa: ou cabelos ao vento ou malas para o fim de semana....
Mini Cabrio convida ao lazer