O prazo para a homologação dos carros que podem competir no "Mundial" de Ralis (WRC) em 2017 termina a 1 de Novembro e as principais equipas estão na fase final do desenvolvimento das soluções que evoluíram segundo a nova regulamentação técnica.
A VW Motorsport não tem dado nas vistas, mas Francois-Xavier Demaison, o seu director técnico, já admitiu que
"a validação do processo estará concluída no final deste mês e tudo será congelado no final de Setembro. A partir daí vamos começar a construir nove chassis: três para Monte Carlo, três para a Suécia e outros tantos para peças sobressalentes".
De acordo com os regulamentos, a VW só teve direito a 42 dias de testes porque o Polo WRC de 2017 é uma evolução e não um novo modelo, como acontece com o C3 WRC da Citroën.
A Citroën começou por apostar nos
testes em pisos de terra e iniciou agora o desenvolvimento nos troços de asfalto.
"Nos primeiros testes apostámos nos troços de terra onde as condições são mais difíceis, porque não há só um tipo de terra – os troços da Finlândia não têm nada a ver com os do México e tentamos recolher o máximo de informações sobre essa diversidade", afirmou Laurent Fregosi, director técnico da marca francesa.
De acordo com os regulamentos, as diferenças entre as versões de terra e de asfalto são reduzidas.
"A maior alteração passa pela suspensão", admitiu Fregosi.
"Utilizamos peças mais pequenas, que permitem reduzir a altura ao solo, e os eixos são alterados para montarem pneus de 18 polegadas. As jantes grandes permitem utilizar discos de travão maiores com pinças refrigeradas por água. As protecções são menores e utilizamos uma frente específica para asfalto com melhor aerodinâmica".
No teste realizado com Kris Meeke a Citroën procurou o melhor compromisso para a regulação do diferencial central, que reparte a potência pelos dois eixos em função das variações de aderência.
Citroën C3 WRC