A Peugeot confirmou a presença de três DKR para Stephane Peterhansel (
o vencedor do último Dakar), Sebastien Loeb e Cyril Despres no Silk Way Rally, que se disputa de 7 a 22 de Julho, numa maratona que vai de Moscovo à China, passando pelo Kazaquistão.
Os franceses procuram repetir o sucesso que garantiram em 2016 com Sebastien Loeb e querem prosseguir a senda de vitórias após monopolizarem o pódio no último Dakar, mas a Toyota também vai estar presente e Nasser Al Attiyah irá tentar mostrar que o abandono prematuro no Dakar foi um mero acidente de percurso.
A luta promete, e será interessante ver até onde resistem os Mini da X-raid, que na maratona disputada em Janeiro na América do Sul, ficaram muito mal na fotografia… A equipa de Sven Quandt ainda não divulgou a lista de pilotos que poderá vir a apoiar na prova que vai cruzar a Asia central.
Silk Way Rally 2017: Peugeot contra todos
A PROVA. A partida está marcada para o dia 7 de Julho na Praça Vermelha em Moscovo. Cruza o Kazaquistão e o dia de descanso terá lugar do nia 7 de Julho em Urumqi, na China, uma cidade que o Guiness Book de recordes reconhece com a mais distante de qualquer mar. A chegada está agendada para 16 de Julho em Xi’an, a antiga cidade imperial, famosa pelo sítio arqueológico onde foram descobertos dos guerreiros de terracota.
Em 2016 o rali percorreu 10.753 km, 4.105 km dos quais cronometrados e este ano não deverá ser muito diferente, apesar da organização ainda não ter anunciado o percurso final. Mas as majestosas paisagens na estepe, nas montanhas e na areia dos desertos, estão garantidas, assim como a presença das memórias da história da Rota da Seda, que ligou o Oriente ao Ocidente.
RECONHECIMENTOS. Os últimos reconhecimentos (ver galeria) decorreram no deserto de Kumtag, marcado pelas suas cadeias de dunas a perder de vista, a Este do grande deserto de Taklamakan, com uma extensão quase igual à área da Alemanha. Esta será certamente uma das zonas chave para a decisão do vencedor do Silk Way Rally de 2017.
MOTOS. A grande novidade da prova deste ano será a inclusão das motos, que ficado de fora desta mega-aventura desde 2009. Se a extensão e a dureza da prova já é um grande desafio para os carros e para os camiões, o que dizer dos motards?... Resta saber quem aceita o desafio.